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Voto obrigatório e fim da reeleição são discutidos

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) defendeu, como resultado da reforma política em curso no Congresso, que o voto obrigatório seja mantido no país, mas que se acabe com a possibilidade de reeleição para presidente, governadores e prefeitos.
Os dois temas serão discutidos nesta semana pela Comissão de Reforma Política.
Mesmo não tendo sido indicado para compor a comissão, Simon quer participar dos debates na Casa.
Para ele, os dois outros temas da semana na comissão -suplência de senador e mudança da data da posse de chefes do Executivo- estão em posições opostas em termos de dificuldades de entendimento.
Simon afirmou que o primeiro é um assunto “muito complicado”, objeto de longas discussões no Senado, sem sucesso. O segundo, ao contrário, conta com o apoio de todos e deve ser resolvido com facilidade.
Ele destacou que, mesmo considerando “interessantes” os quatro temas da semana, não são aspectos essenciais para uma reforma política.
Na opinião do senador, a sociedade quer ver equacionados assuntos como a forma de eleição dos deputados e os problemas referentes a partidos políticos, o que inclui tratar de questões como cláusula de barreira, “para que o país não fique como hoje, com 30, 40 partidos”.

Voto obrigatório

Simon afirmou ser “absolutamente contra o voto facultativo”. “Sou a favor de ficar o voto obrigatório. Repare que um país como o Brasil, que tem tanta miséria, que tem tanta fome, que tem tantos problemas, que o Estado precisa agir de tantas formas na educação, na saúde, na cultura, na segurança, na fome, na miséria, o voto deve ser obrigatório”.
Ele disse ainda temer o voto facultativo. “A máquina daqueles que têm dinheiro vai ser acionada para levar eleitores para votar. Vamos ter um fato novo: especialmente em eleições municipais, vai haver uma máquina de corrupção, ônibus para levar o cidadão para votar”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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