Apesar da campanha eleitoral ser o principal foco dos parlamentares e políticos do Estado neste período, um assunto continua a ser unanimidade em termos de prioridade para os vereadores e deputados estaduais: os péssimos serviços prestados à população do Estado.
No último dia de expediente da semana dos vereadores, boa parte da sessão foi dedicada à novas denúncias contra a Amazonas Energia e a Águas do Amazonas. Afinal, os problemas no serviço de abastecimento de água e fornecimento de energia não são mais novidade, inclusive na área urbana.
No entanto, diante da apatia dos governos com relação ao problema, os parlamentares voltaram a denunciar focos de irregularidade por parte das concessionárias e cobraram, novamente, mais respeito ao consumidor que paga as tarifas mais caras do Brasil pelo pior serviço.
Tema recorrente nos discursos dos vereadores, a deficiência no fornecimento de energia elétrica e água tratada foi debatida na CMM (Câmara Municipal de Manaus), pelo vereador Elói Abreu (PTN), que cobrou melhorias do serviço prestado pelas concessionárias Águas do Amazonas e Amazonas Energia.
O líder do PTN contou, na manhã desta quarta-feira (15), durante o pequeno expediente no plenário Adriano Jorge, que uma família teve o serviço de água cortado por engano e ainda teve que pagar pelo religamento. “Pergunto o que podemos fazer com essas empresas que ainda por cima, colocam pessoas despreparadas para atender a população”, reclamou.
Elói compõe a bancada governista na Câmara, mas afirmou que continuará buscando enquadrar os péssimos prestadores de serviços no Estado enquanto a situação não apresentar melhoras.
Já o vereador Elias Emanuel (PSB), que faz parte da bancada de oposição ao governo municipal, concordou com o colega e classificou a situação como falta de responsabilidade ou de competência da empresa Amazonas Energia, ressaltando que onde reside, o fornecimento de energia elétrica foi interrompido mais de seis vezes no dia anterior. “A Amazonas Energia declarou que estamos quase atingindo o pico máximo da capacidade de geração de energia, mas eu acho que já atingimos e está havendo um racionamento velado. Lamento que Manaus, uma metrópole, tenha uma matriz energética inconfiável”, concluiu.
Com relação ao abastecimento de água, a Águas do Amazonas tem capacidade de produzir mais que o dobro das necessidades do consumo de Manaus, mas a cidade não possui ligação para a distribuição da água. Atualmente, as obras para a ampliação desse sistema de abastecimento andam lentas e ineficazes e quem paga é a população.
Prestadoras de serviços continuam na mira dos parlamentares
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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