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Porto Chibatão investe R$ 13 mi em melhorias operacionais

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Para ganhar agilidade e otimizar as operações de carga e descarga de contêineres, o Porto Chibatão está investindo R$ 13,3 milhões na compra de três guindastes e de mais três empilhadeiras. Com a utilização de guindastes próprios a partir de março, o TUP (Terminal de Uso Privativo) não vai mais depender dos equipamentos dos navios e com isso aumentará a quantidade de contêineres movimentada por hora.

Segundo o diretor-técnico da empresa, José Luiz de Souza Batista, hoje é possível movimentar de dez a 12 contêineres/hora por guindaste de navio, mas com os novos equipamentos será possível fazer de 18 a 20 movimentos/hora. “A perspectiva de crescimento do PIM (Pólo Industrial de Manaus) indica que este ano será bom para os negócios da empresa. Queremos superar em 20% a movimentação de contêineres registrada em 2007, mas para tanto temos que nos preparar”, ressaltou. A estrutura de base dos guindastes já se encontra no cais do porto.

Para adquirir os equipamentos, a empresa inverteu R$ 10,3 milhões. Já a compra das três novas empilhadeiras, que começam a ser utilizadas em fevereiro, custou R$ 3 milhões à empresa. De acordo com Batista, o Porto Chibatão possuía doze desses veículos, no entanto, em virtude do aumento de cargas movimentadas, a corporação precisou ampliar a frota.

Os números da empresa em 2007 explicam os investimentos realizados pelo Chibatão. No comparativo com o ano anterior, a movimentação de contêineres cresceu 94,22% no terminal, ou seja, o volume de operações quase dobrou. No ano passado, o porto computou a movimentação de 99.972 unidades, contra 51.472 em 2006.

Segundo as informações gerenciais da SNPH (Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias) divulgado até novembro de 2007, a quantidade de contêineres cheios movimentada pela empresa no mês onze foi de 8.543, volume 71,8% maior que as 4.972 unidades registradas no mesmo mês do ano antecedente.

Nesse mesmo período, o Super Terminais acenou alta de 2,7%, passando de 3.766 contêineres cheios para 3.868.

Somando as operações dos dois terminais privados, a movimentação de contêineres saltou de 8.738 unidades para 12.411, com alta de 42,03% em novembro de 2007.

Para o diretor-técnico do Porto Chibatão, a expansão da empresa é resultado do desempenho comercial do parque industrial de Manaus, que de janeiro a novembro do ano passado registrou um faturamento 11,35% maior que no mesmo intervalo de 2006, conforme apontam os indicadores industriais da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). As vendas saíram do patamar de US$ 21.19 bilhões e alcançaram o montante de US$ 23.59 bilhões.

Opção pelo modal marítimo puxa negócios do porto

A projeção da Suframa para o fechamento de 2007 é de um faturamento superior a US$ 25 bilhões, que significaria uma progressão de 9,4% sobre a receita de US$ 22.85 bilhões computada em 2006.

Outro fator que contribui para o crescimento do Porto Chibatão no mercado, segundo José Luiz, é a opção das empresas do comércio e da indústria pelo modal marítimo, cujo diferencial sobre o transporte rodofluvial é o custo menor. “Para transportar determinada quantidade de contêineres de Belém para o Sudeste, é preciso contratar uma frota de carretas equivalente ao volume da carga.

Além disso, o transportador precisa ter a garantia de que ele terá carga no trajeto de retorno”, justificou Batista.

Transferência de operações

De acordo com o diretor, a paralisação das operações de embarque e desembarque de contêineres no Porto de Manaus, desde agosto do ano passado, também repercutiu no aumento de cargas movimentadas pelo Chibatão. A partir daí, todos os navios da Aliança Navegação passaram a aportar no terminal privado. “O Porto Público não oferecia mais condições aos armadores. Antes de fechar para a movimentação de contêineres, o pátio estava reduzido a 150 metros. As carretas também enfrentavam grande dificuldade para transitar no Centro de Manaus e para

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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