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Competências

Na edição anterior, compartilhamos algumas conquistas concebidas por homens valorosos como Djalma Batista, Marechal Rondo, Samuel Benchimol, entre outros. Foram de fato, juntamente com inúmeros outros, baluartes, valentes desbravadores cuja história não os esqueceu.

Nesta segunda parte, desejamos levantar uma reflexão dissertando sobre notícias mais recentes do que imprensa internacional vem fazendo do santuário verde, leia-se Amazônia do Brasil. Numa tentativa inequívoca de tumultuar e incitar as mentes milhões de seres ao redor do planeta para que acreditem que o país não sabe cuidar do que é seu. Nossos precursores como Euclides da Cunha, tinham razão quando afirmavam a Amazônia é um celeiro de incógnitas. Em outras palavras, Cunha quis dizer que nós que nascemos em solo brasileiro precisamos urgentemente visitar, conhecer mais profundamente nossa casa. O que se sabe sobre Amazônia e suas potencialidades, é muito ínfimo diante da imensidão a ser descortinada.

Inpa, contribuições em prol do progresso da ciência

Os pesquisadores de nosso Inpa (Instituto de Pesquisas da Amazônia), tem sido um grande contribuidor no afã de realizar inúmeras descobertas em prol do progresso da ciência e da tecnologia. O Inpa há mais de 50 anos vem contribuindo através de esforços concentrados de seus cientistas, muitos, sendo filhos de outros continentes vieram estudar e conhecer a mãe natureza para defesa de suas teses de doutorado. Estes estudiosos, ao adentrarem nos ambientes verdejantes da floresta mãe, apaixonaram-se, se encantaram com o que viram, portanto, não mais a deixam. São pessoas, por vezes anônimas, que deram suas vidas se embreando pelas matas amazônicas catalogando espécies animais e vegetais, avaliando suas propriedades medicinal, nutrientes. Assim como, a Ufam, UFPA e seus muitos pesquisadores. A percepção que temos é que muitos dos brasileiros e o próprio governo federal, ainda não acordaram para uma realidade factível de que Amazônia precisa de cuidados especiais para continuar existindo. Somos favoráveis a criação do Sipam/Sivam, Serviços de Proteção e Vigilância da Amazônia. Projetos caríssimos aos cofres públicos, que precisam de atenção e mais investimentos para continuar a prestar as informações com a eficiência que se precisa para manter nossos recursos naturais intocáveis, por assim dizer.

A última reserva verde do planeta está ameaçada
Dezenas de empresários têm sido atraídos pela Amazônia, em busca do agronegócio, ou muitos atrás do “El dorado”.

Alguns empreendedores bem intencionados, outros nem tanto. Certamente todos trazem na bagagem muitos sonhos, mas nenhum sentimento preservacionista. A preocupação das autoridades ambientais deste país é grande, porem esbarra em sua própria arcaica legislação.

Inúmeros são os projetos para exploração sustentável de riquezas naturais da floresta concedidos pelo governo federal, inclusive para gente simples, como o “Agricultura famíliar”. O que ocorre na maioria das vezes é que o empresário ao ver a imensidão de floresta, enche os olhos e o bolso. Devastando muitos quilômetros quadrados de floresta. Neste particular temos que concordar com nossos antepassados amazônidas de que é preciso mais criticidade, veementes combates para coibir o uso irresponsável dos recursos naturais da floresta verde.

Temos assistido inúmeros seqüestros de milhares de produtos medicinais que segue para outros continentes, por vezes sem conhecimento das autoridades policiais da Nação, o que é uma lástima. Há quase dois séculos o que está acontecendo já era previsto. Em bom português, leia-se o desmatamento desmedido para coletar madeiras de todas as espécies, notadamente aquelas que rendem milhares de dólares no mercado americano e europeu. Isso sem falar no roubo de muitas de nossas espécies animais, que estão ameaçadas de extinção. Nesta semana (janeiro 2008), a mídia mostrou o quanto se está derrubando inúmeros campos de floresta nativa usando como pretexto a

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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