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Modais aéreo e terrestre têm desempenho positivo

O crescimento da economia brasileira e os investimentos públicos e privados em infra-estrutura refletiram no desempenho acima da média nos modais aéreo e rodoviário de cargas durante o primeiro bimestre. Infraero e Setcam (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Amazonas), principais representantes do setor, apontam a alta na movimentação de cargas importadas no Estado como principal resultado dessa composição.

Importações
crescem

No setor aéreo, as importações cresceram 18,6% no acumulado do primeiro bimestre deste ano, encerrado com 6.418 toneladas frente ao volume de 5.408 obtidos no mesmo período de 2007. Segundo o gerente do Terminal de Cargas da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária), Aldecir Oliveira, a expectativa se volta para um recorde na movimentação de cargas importadas já no primeiro semestre, se o mesmo patamar de crescimento de 6% ao mês se mantiver durante o período.
“O volume de importações, durante o primeiro bimestre, surpreendeu por ser historicamente um período marcado pelo baixo desempenho na movimentação de cargas no modal aéreo do Estado”, ressaltou Oliveira, acrescentando que os eletroeletrônicos e a telefonia móvel foram, respectivamente, os setores que alavancaram a alta nas importações durante o período.
Já o setor rodoviário comemora a alta na média de internação diária de carretas provenientes do Amazonas, que saltou para 210 fretes em fevereiro deste ano, contra 160 do ano passado, um crescimento de 31,25%.

Faturamento dispara 30% no bimestre

Segundo o secretário- executivo do Setcam, Augusto Neto, a média de internações também fez o faturamento disparar 30,14% no comparativo entre os dois períodos. “Em fevereiro do ano passado, a média de faturamento das empresas fechou em R$ 35,5 milhões por mês. Este ano, com a média de 83,16 mil toneladas por mês, o setor já faturou um total de R$ 46,2 milhões”, disse.
Entretanto, Neto ressaltou que o aumento no faturamento não foi acompanhado pela elevação no valor do frete, que se mantém no mesmo patamar há quase dois anos. O executivo asseverou que a oficialização do Sistema 6.0 para o internamento de mercadoria no PIM (Pólo Industrial de Manaus) e o crescimento da economia brasileira foram os grandes responsáveis pelo desempenho na receita.

Cliente e fornecedor confiam em sistema

Augusto Neto informou que o Sistema 6.0 deu maior confiabilidade tanto ao cliente quanto ao fornecedor, estimulando o aumento do número de fretes. “Além disso, a situação da economia local está evoluindo de forma positiva e o setor de transporte de cargas é um reflexo desse momento”, analisou.
No entendimento do presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Maurício Loureiro, o transporte de cargas interage com os outros segmentos econômicos (indústria, comércio, agricultura, importadores, exportadores e outros modais de transporte, entre outros) porque além de estar vinculado diretamente com o desenvolvimento das outras atividades, funciona, também, como agente fomentador desse crescimento. “Esse números do transporte de cargas mostram o que a pesquisa econômica feita pelo Cieam, em 2007, previu em termos de aumento da demanda por mão-de-obra e matéria-prima no PIM para este ano”, ressaltou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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