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Emprego cresce 3,85% em 2011

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O Amazonas fechou 2011 com a criação de 597.91 mil empregos formais, 22,17 mil postos a mais em relação a geração de empregos de 2010.
De acordo com os dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), divulgados ontem pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), houve um leve acréscimo de 3,85% sobre o ano anterior que garantiu ao Estado apenas a 17ª colocação entre as 27 UFs (Unidades da Federação) pesquisadas.
Entre os principais segmentos, o setor de serviços empregou 160,80 mil trabalhadores -acréscimo de 6,55% sobre o ano anterior- ultrapassando assim, as contratações da indústria, que no período somaram 135,61 mil postos, 14,4% a mais na comparação com o desempenho de 2010. Já o comércio anotou 85.81 mil contratações (+6,29%) e a construção civil empregou 30,22 mil pessoas, variação positiva de 25,16% sobre igual período do ano anterior.
Na mesma base de comparação, entre os segmentos secundários, os serviços industriais de utilidade criaram 6,08 mil vagas (+5,26%) e o setor agropecuário, , anotou 3,32 mil admissões (+7,22%).
O maior crescimento percentual foi anotado na atividade extrativa mineral (+60,74%) com 2.678 mil postos. O único recuo foi verificado na administração pública (-9,16%), com 173.380 mil contratações contra as 290.866 mil vagas criadas em 2010. O titular da SRTE-AM (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Amazonas), Dermilson Chagas, explica que além da geração de empregos celetistas registrada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a Rais contém informações dos funcionários públicos federais, estaduais e municipais além de incluir na ‘conta’ os trabalhadores temporários.
“No número de empregos formais, a indústria continua sendo nosso carro-chefe, mas como mostram os números, já foi ultrapassada pelo setor de serviços”, explanou.
Segundo o superintendente, a expectativa para este ano é de um resultado semelhante. “Até setembro, não registramos um bom desempenho nem na indústria -que se encontrou bastante retraída- nem no comércio. Estamos otimistas em relação ao último semestre, mas devido ao quadro geral, devemos ter cautela nas projeções e não nos surpreender com um resultado inferior”, pondeoru.
Do total anotado pela Rais, 407,81 mil contratações foram regidas pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) -expansão de 11% sobe 2010- e na categoria “outros” foi verificada a contratação de 20,943 mil pessoas (+33,86%).
Já a admissão de 169,16 mil estatutários sofreu recuo 12,21% sobre 2010.

Outros dados

Ainda segundo o levantamento, a remuneração média do trabalhador amazonense foi de R$ 1.848,12 em 2011, acréscimo de 1,77% sobre o salário médio. Na separação por gêneros, o salário médio pago aos homens no Estado foi de R$ 1.985,72, aumento de 0,71% e para as mulheres a remuneração mediana foi de R$1.659,05, 3,42% a mais frente ao salário pago em 2010.
“Isso quer dizer que apesar de o aumento percentual do salário das mulheres ter sido maior, o homem amazonense continua recebendo maiores salários”, apontou Dermilson Chagas.
A Rais também revelou que 52,20 mil estabelecimentos criaram vagas no Estado no ano passado, sendo 20,29 mil delas com vínculo empregatício e 31,91 mil sem vínculo.
O titular da SRTE-AM informou ainda que outros dados sobre o Amazonas serão repassados posteriormente pela secretaria.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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