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Greve nacional chega a Manaus

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Bancários anunciam greve em todo o país a partir desta terça-feira (18). Na capital amazonense, o Seeb/AM (Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários do Amazonas) acompanha o movimento nacional e começa paralisação com 60% das agências bancárias fechadas.
Após várias tentativas de negociação, os banqueiros não apresentaram uma contraproposta após a divulgação de que paralisariam. O anúncio foi feito na última quarta-feira (12), quando as unidades representativas da classe se reuniram em assembleia nas principais capitais brasileiras. Através de nota, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informou que ainda não vai se posicionar sobre o assunto.
De acordo com o presidente do sindicato, Nindberg Barbosa, a categoria se reuniu no fim da tarde de ontem para definir as estratégias a serem adotadas pelos trabalhadores na capital. “Entre as agências bancárias que começam a greve em funcionamento normal, algumas ainda podem aderir o movimento ao longo da semana”, alerta o representante sobre a cota de 40% de agências que continuam abertas.
Segundo a entidade, a proposta de reajuste apresentada pelos banqueiros foi de 6% (aumento real de 0,58%). A categoria reivindica reajuste de 10,25% (aumento real de 5%). No ano passado, eles conseguiram aumento real de 1,5%. A data-base da categoria é 1º de setembro.
Além dos 10,25%, os bancários pedem PLR (participação nos lucros e resultados) de três salários mais R$ 4.961,25, que o setor adote o salário mínimo do Dieese, de R$ 2.416,38, e vale alimentação de R$ 622, entre outras reivindicações.
De acordo com o sindicato dos bancários, o setor tem mais de 21 mil agências e cerca de 500 mil trabalhadores no país.

A greve em 2011

No ano passado, os bancários interromperam as atividades por 21 dias. A greve contou com participação recorde da categoria, levando aproximadamente 508 mil trabalhadores a ficarem de braços cruzados durante o período.

Servidores devem anunciar nova parada

Ministério do Planejamento ameaça não cumprir acordo de reajuste salarial e servidores públicos federais do Amazonas ameaçam uma nova paralisação. De acordo com o secretário-geral do Sindsep/AM (Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Amazonas), Menandro Abreu Sodré, a decisão deve ser tomada até o dia 25 deste mês.
Durante os 55 dias em que estiveram em greve, mais de mil servidores federais no Amazonas não receberam o salário. “O ponto da categoria foi cortado e, pela primeira vez, não recebemos nosso dinheiro mesmo diante do direito de fazer greve”, explica.
Segundo o titular do sindicato, o acordo foi de que, ao fim da paralisação, os pagamentos seriam devolvidos em duas parcelas. A primeira metade já foi liberada, em 12 de setembro, e a segunda sairia no final deste mês.
Caso o governo federal descumpra o acordo firmado para o pagamento da categoria, uma nova greve geral no serviço público não está descartada.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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