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Basa suspende oferta de linhas de crédito do FNO. Recursos já estão no final

Andréia Leite

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O Basa (Banco da Amazônia) suspendeu a partir deste mês as linhas de investimento para clientes com faturamento a partir de R$ 4,8 milhões por ano e operações de custeio e capital de giro para novos clientes acima deste porte dos recursos do FNO (Fundo Constitucional do Norte).  Isso porque, em mais de 24 mil contratos, a instituição já aplicou mais de 90% dos recursos do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte) destinado para o exercício de 2022 em 100% dos municípios da Região Norte. Foram R$ 9,6 bilhões aplicados no período de janeiro a agosto. 

Deste total aplicado, R$ 5,8 bilhões foram destinados aos mini e pequenos empreendedores rurais e urbanos, o valor de R$ 7,1 bilhões foram da linha de crédito FNO Verde e R$ 520,1 milhões foram contratados dentro de projetos amparados pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

De acordo com o presidente Valdecir Tose, o Banco aplicou mais do que o ano passado todo. “É a primeira vez na história que os recursos do FNO foram aplicados antes do final do período. O FNO está no mercado. Não estão mais na tesouraria do Banco, estão com os empreendedores, com quem deve estar”, comemorou.

O superintendente regional do Banco da Amazônia no Amazonas e Roraima, Esmar Manfer Dutra, destacou que o reflexo do recurso no Amazonas, tendo a instituição como maior agente de fomento da região Norte, vem realizando a aplicação integral do FNO na região. “Sempre priorizando as atividades dos mini e pequenos portes e isso contribuiu de uma maneira decisiva para o desenvolvimento econômico do Estado, sobretudo quando a gente foca nos menores empreendedores, então o FNO favoreceu significativamente para o desenvolvimento desses projetos no Amazonas”. 

As aplicações divididas entre a categoria de empreendedores urbanos e o primeiro setor, é considerada para ele de grande importância na geração do desenvolvimento sustentável da região. “Inclusive no Amazonas, a maior demanda ainda é no segmento classificado como “Não Rural”, que compreende o comércio, serviço, turismo, cultura, infraestrutura dentre outros e representou R$ 275,9 milhões de financiamentos, ou seja, 80,46% do valor aplicado no Estado”, mencionou. 

O superintendente reforçou que o crescimento do fundo no Estado,  demonstra que o Banco da Amazônia vem buscando dinamizar o crédito na região, fomentando a economia, sempre em bases sustentáveis no tripé econômico, social e ambiental.

Ele frisou que os empreendedores urbanos e produtores rurais da região Norte foram os principais beneficiados com os recursos. Somente nos cinco primeiros meses o montante chegou a R$ 4,47 bilhões disponibilizados representando um aumento de 41,45% no volume de recursos financiados no mesmo período do ano passado, quando foram acessados R$ 3,16 bilhões.

Projeção

De janeiro a dezembro de 2021, o Banco financiou 22 mil contratos. Neste ano, até agosto, o Banco já financiou 24 mil operações. “A previsão é chegar ao final do ano e dobrar a quantidade de contratos financiados. Acredito que vamos chegar a 42 mil contratos”, afirmou Tose que completou informando que em comparação com 2021, houve um aumento de 208% nos projetos financiados com linhas verdes, que são voltadas para fomentar energia renovável, integração lavoura, pecuária, floresta, recuperação de áreas degradadas, sistemas agroflorestais, dentre outros projetos sustentáveis.

Segundo a Gerência de Planejamento do Basa, mais de 33% do volume global do FNO foi contratado em agosto de 2021 e mais de 91% foram direcionados a operações do Pronaf. A gerência também informou que mais de 45% dos recursos foram voltados para projetos de pequenos portes e R$ 6,5 bilhões foram aplicados nos municípios de baixa e média renda, priorizados pela PNDR  (Política Nacional de Desenvolvimento Regional), equivalente a 33% dos municípios prioritários.

Os recursos ainda existentes serão destinados para operações do Pronaf, renovação de projetos de custeio, Pecuária Verde e Biodiversidade.

Para os grandes projetos do setor rural, o Basa disponibiliza linhas de crédito para a Região Norte da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), de recursos próprios, cédula de produto rural (CPR) e crédito comercial. Os interessados podem ter mais informações em www.bancoamazonia.com.br.

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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