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ZEE do Amazonas a espera de recurso financeiro. Absurdo!

Desde 2003 o ZEE do Amazonas vem sendo enrolado, postergado por alguns doutores em clima e ambiente de fora e de dentro dos governos. Já temos 10 anos como secretário de meio ambiente do AM gestores ligados à FAS. Pergunto: Qual a razão de não terem priorizado o ZEE em 10 anos? É uma política ambiental! Acre já tem, Roraima já tem! Lá atrás, lembro que a FAS era AmaZONAS, agora é AmaZÔNIA. Uma mudança de “poucos metros” e aquilo que sempre tenho dito, o mundo não sabe diferenciar AmaZONAS de AmaZÔNIA. Se não estivéssemos batendo na casa dos 60% de pobreza não estaria fazendo sugestões de ajustes e mudanças. Se não tivesse visto a pobreza em Parintins também estaria em outra pauta. Temos que fazer tudo diferente do passado, a situação da grave, e começa pelo ZEE. Em janeiro de 2019, estive na SEMA para falar, exclusivamente, do ZEE, para cumprir promessa de campanha que eu sugeri (sabia a importância), acatado pelo candidato Wilson, e sempre cobrado pelo governador (vídeo abaixo), mas ignorado pela área ambiental uma política que é ambiental. Depois de enrolar 2019 e 2020, a SEMA empurrou o assunto para a SEDECTI que, parou, por falta de dinheiro. Bilhões do FUNDO AMAZÔNIA, Bilhões do PAC e R$ 78 milhões do banco alemão, mas nada para o ZEE. Pelo que soube, vão bater na porta dos parlamentares atrás de emenda. O assunto mais importante ao estado, que é o ZEE, não pode ser tratado dessa forma por assessores ambientais do governador Wilson Lima. Resumindo, hoje, o ZEE do Amazonas está parado, segundo a última reunião ocorrida na SEDECTI, sem a presença dos titulares da SEMA e da SEDECTI, por falta de recursos financeiros para fazer. Como disse acima, soube que vão correr atrás de EMENDAS de parlamentares, da ALEAM ou âmbito federal, esquecendo os bilhões que citei acima. Contudo, a FAS vai receber R$ 78 milhões de um banco alemão para fazer BIOECONOMIA com aval do Estado. Tira R$ 40 milhões dos R$ 78 milhões para o ZEE. Restante até pode ficar com a FAS com metas humanas, de tirar pessoas da pobreza e de inclusão em programas e políticas já existentes. Alguns técnicos do IDAM estão indignados com essa decisão já que conversaram com o Banco Alemão e tinham quase certeza de que o recurso iria para o IDAM. Quem é do setor sabe que o correto mesmo dos R$ 78 milhões seria para o IDAM que tem estrutura, capilaridade e já conhece as 21 cadeias produtivas prioritárias. Estou espantado com o silêncio dos 24 deputados estaduais com relação a esses R$ 78 milhões para a FAS operar o FUNDO FLORESTA com o estado precisando de R$ 40 milhões para fazer o ZEE. E tem mais, sem o ZEE, projetos de bioeconomia é atirar no escuro. Lembro aos parlamentares que ZEE é política ambiental.

15.08.2023Thomaz Antônio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]

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