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Rafael Luckwu, Ellen, Laiane, Fausto, Kaio e Rafael Ferrasso!

Reafirmo, agora no “Thomaz Rural”, que vocês renovaram, nesses dois dias de muito diálogo e trocas de experiências no CNA JOVEM, as minhas energias para continuar a luta em prol do AGRO familiar e empresarial como alternativa de melhores dias ao nosso Amazonas. A dedicação, comprometimento e a inteligência de vocês, já líderes jovens do AGRO do AM, farão do nosso Amazonas um local melhor para se viver, melhor para a realização pessoal e profissional de todos que aqui escolheram para viver. Muito bom ver vocês com o senso de responsabilidade na questão produtiva com sustentabilidade, mas com o foco na inclusão do ser humano. Esse lado humano que tanto nos falta hoje, apesar dos bilhões que para cá vierem ao longo de 20 anos, mas tristemente é comprovado pelo IBGE que já estamos chegando a 60% sem ter o que comer todo dia.Vi em vocês um senso de coletividade que pouco vejo nos dias atuais. Precisamos sair dos discursos, das estratégias quase que exclusivas na manutenção do poder a qualquer custo. Isso não é bom nem para quem adota essa estratégia que pode acabar sendo vítima dela. Essa bandeira do Amazonas que vocês estão representando em nível nacional, e que já são vitoriosos por estarem em seleto grupo de disputa nacional do CNA JOVEM, carrega a maior floresta do mundo, a maior biodiversidade do planeta, mas só tem sido útil para a vida pessoal e profissional de poucos, bem poucos mesmo. Já que eles não desistem, mesmo sabendo que os métodos usados só aumentaram a pobreza no Amazonas, inclusive 20% nos últimos quatro anos, nós também não desistiremos, vamos seguir em frente com o foco no emprego e na renda digna, jamais com “bolsas” de miséria que pagaram cinquenta reais por longos anos para bem poucos guardiões da floresta a título de serviços ambientais. Aliás, programa criado como estratégia para captar recursos internacionais. Feliz por ver na mente da LAIANE a defesa, a preocupação em fazer chegar na ponta, no produtor rural o que já tem na academia; Que bom ver no FAUSTO, que já está fazendo o curto técnico de Fruticultura do Senar, o pensamento de agregar as ações em benefício da ponta, das comunidades, falando sobre licenciamento ambiental; Que bom ouvir do KAIO, que é do IDAM, a preocupação com a família do produtor rural, que essa família tenha mais informações sobre tudo que a envolve para facilitar acessos às diversas políticas, incluindo o financiamento rural; Super bacana ver e ouvir a ELLEN preocupada com a sucessão familiar no campo, preocupada em dotar a área rural de tecnologias que evitem deslocamentos longos e caros, preocupada que o jovem tenha mais informações sobre tudo que envolve o AGRO para servir de alternativa de vida; Muito legal ver o RAFAEL LUCKWU falando constantemente em inovação com foco na piscicultura e na renda do criador de peixes; Muito bom ver o RAFAEL FERRASSO ter um conhecimento amplo do nosso AGRO pensando em novas tecnologias, em redução de custo ao produtor, em mercado, no SIM, no SELO ARTE e vários outros assuntos; Apesar dos meus 40 anos de AGRO no Amazonas passei por um novo aprendizado nesses dois últimos dias. De fato, na vida nada é permanente, exceto as mudanças. Agradeço a oportunidade que me foi dada pelo Sistema FAEA/SENAR/FUNDEPEC, pela CNA, pelos jovens, pela equipe técnica do SENAR-AM, em ter esse momento de troca que renovou as minhas baterias. Muito bom ouvir a Adriana falar sobre liderança, o Otávio falar sobre inovação.

Minha apresentação teve 50 slides, 50 minutos, mas se fosse escolher um deles para fechar este comentário, escolheria o que mostrei que, no Amazonas, ainda não temos o ZEE, que é uma política ambiental, por total falta de interesse dos gestores da área ambiental do Estado, em especial os dois com origem na Fundação Amazonas/zônia Sustentável, a conhecida FAS, que, no meu entendimento, pouco FAZ, pouco FEZ, com os quase 500 milhões que recebeu desde sua fundação há 14 anos. A mesma que está recebendo R$ 78 milhões de um banco alemão (KFW). E por falar em FAS, é sempre bom lembrar, foi dito na CPI, que foi criada com um “tímido” capital de R$ 40 milhões, ou seja, R$ 20 milhões do estado e R$ 20 milhões do Bradesco. Quem não queria iniciar uma ONG, uma empresa qualquer, com R$ 40 milhões de capital, e assumir o comando depois de ter sido secretário de estado do meio ambiente? Repetir essa fórmula é continuar aumentando a pobreza no AMAZONAS. Eu venho avisando faz tempo! ZEE feito significa foco total nas potencialidades, facilidade na captação de financiamento, aumento de emprego, renda, interiorização, soberania alimentar e redução da pobreza.

03.10.2023

Thomaz Antônio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]

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