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O lugar dos fatos (02/2)

Boscco Jackmonth*

Na abertura do texto anterior (01), relatou-se mais uma postura notória do presidente brasileiro face a ordem mundial, a ponto de cair no anedotário internacional, como se teme a qualquer passagem, mas, não, levando-se em conta que tudo tem haver por se tratar de uma figura ainda que simplória mas que – afinal de contas – bastando ser alfabetizado para  representar um país desta envergadura, regularmente escolhido pelo voto da maioria do povo, pois que talvez tenha seu valor. E pronto!

Sucede, não seria bem assim se, quem sabe, prevalecesse uma proveitosa natureza cultural da qualidade dos votos. Mas, não. Dos veras vale apenas a contagem numérica dos sufrágios que é apenas o que interessa, segundo o convencionado, e cujas consagradas pesquisas eleitorais desse logo anunciam o desfecho, a final confirmado.

Então é o que sempre se vê. Alfabetizado apenas, para alcançar os votos necessários basta o domínio dos comícios demagógicos por vezes do alto dos palanques, acusando as elites dirigentes, tidas como culpadas dos dissabores da nação. Tudo dirigido ao reduto da maioria dos votantes simplórios, número sempre superior à minoria que é esclarecida, mas de menor peso. Fácil!

Ocorre, mesmo iletrados, os políticos carentes de saberes vão buscar a sua vivência na experiência cotidiana, onde, quem sabe, no dia-a-dia do trabalho, sejam oficinas ou o mais, onde circulam as notícias de dissabores ainda que provindas de escritos ou jornais que apanham no dia-a-dia, anotando e  divulgando o disse me disse, bem registrando o que se passa, embora sem objetivo didático, que não de mero registro.  É bem o caso do que se adiantou no artigo anterior ao se cogitar do livro “Falando Como Vencedor, da autoria de Leil Lowndes, sugerindo técnicas capazes de transformar qualquer pessoa num vencedor, ou no caso, um vitorioso candidato a votos. Basta colocar os fatos no seu lugar.

Do aludido livro cite-se algumas adequações das dicas mais proferidas pelos candidatos em busca de votos. Não carece discorrer sobre as anunciadas 92 técnicas, postas no livro, bastando saber utilizá-las junto aos eleitores, a princípio os próprios colegas de trabalho, vizinhos, parentes e conhecidos. De saída, é recomendado ali, comece como se fosse mera casualidade mostrando-se como pessoa humilde e revoltado contra o governo que aí está. Em seguida, apresente-se como provável candidato por partido popular, que já tratou de se filiar, capaz de solucionar os problemas do povo. Mais adiante confirme a sua candidatura e se mostre em campanha nos comícios, ou onde calhar de lhe darem a atenção buscada.

Já político atuante, não tem problema de blefar um pouco para conseguir alguma vantagem, afinal muitas pessoas expandem o adágio “All’is fair in love and war” (“No amor e na guerra vale tudo”) para “All is fair in love, war, and buying what I want” (No amor, na guerra e quando quero alguma coisa, vale tudo”. No mais é seguir as sugestões de convencimento como dispostas na abordagem contidas no livro. (Conclusão).

Advogado (OAB/AM 436). Ex-ger.Bco.Est.Am.; Ex-func.Bco.Brasil, Comissionado Fiscal Cambial p/Bacen, face oper.cambiais na Zona Franca; Cursou Contab.,Com.Soc.(Jornalismo), Oratória, Tec.Vendas, Lecionou Hist.Geral. @boscojackmonthhadvogados.com.br.-Cel.992948544

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