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Vendas de conversores digitais permanecem estagnadas na cidade

A possibilidade do prazo de compra do conversor para TV digital de sete anos e o pouco conhecimento da nova tecnologia de transmissão são algumas das principais razões pelas quais a venda de set up box ainda não deslanchou em Manaus. A conclusão é do presidente da CDL-Manaus (Câmara dos Dirigentes Lojista de Manaus), Ezra Benzion, ao explicar o porquê de não haver conversores digitais suficientes na maioria das lojas de eletroeletrônicos da capital.
A baixa procura do consumidor, ainda pouco afeito à novidade da TV digital, foi apontada por Benzion como desestímulo ao empresário fazer estoque de conversores, apesar do início da transmissão do sinal digital no Estado, inaugurado pela TV Amazonas neste mês.
Segundo o executivo, o varejo manauense praticamente não oferece conversores digitais nas lojas e, neste primeiro momento, o produto não tem previsão de voltar a encher as prateleiras, já que o consumidor ainda não conseguiu sentir diferença na qualidade da imagem, nem se viu estimulado a adquirir o aparelho. “Além disso, os próprios empresários preferem apostar na demanda para TVs com conversor embutido para a Copa do Mundo de 2010 a terem de montar estoque de aparelhos avulsos”, disse.

Novos modelos

Benzion estimou ainda que as vendas de eletroeletrônicos devem aquecer após o primeiro trimestre do próximo ano, momento em que as TVs de LCD (Monitor de Cristal Líquido) serão provavelmente o carro-chefe dos negócios. “A maioria dos novos modelos de televisores de LCD já traz o conversor de sinal digital embutido, sem a necessidade de comprar dois aparelhos. Por isso, entendemos que o set up box ainda não é tido como possível filão de vendas e, portanto, não é classificado como linha essencial no varejo de Manaus”, finalizou.
Mas, apesar de parecer destinada ao desuso, os conversores digitais avulsos ainda não mostraram todo o potencial para o qual foram criados. Pelo menos no entendimento do coordenador de projetos do Instituto Certi Amazônia de Tecnologia e Informação, Daniel Melo, para quem a hipótese menos provável é que a tecnologia dos conversores avulsos esteja longe de se tornar obsoleta. O tecnólogo afirmou que o produto é uma plataforma ainda pouco conhecida pelo público consumidor amazonense, mas que pode sofrer transformações industriais ao longo dos próximos sete anos, agregando vários níveis à funcionalidade. “Essas novidades como jogos ou aplicativos ao comércio eletrônico, poderão servir para alavancar vendas do produto no varejo. Por enquanto, entendo que essa plataforma ainda pouco oferece de opções, mesmo assim prefiro o aparelho avulso”, comentou.
De olho nesse nicho pouco explorado, empresas apresentam novas gerações de receptores para antenas parabólicas. A Elsys, por exemplo, anunciou em primeira mão o início da fabricação em Manaus a partir de dezembro dos modelos de receptores 2.7 e 2.0 Plus que dispensarão a necessidade de ajustes manuais para a configuração do tipo de LNB / LNBF, utilizado na antena parabólica, o que reduz consideravelmente o tempo de instalação do receptor.

Empresa aposta no Norte e Nordeste

Segundo o gerente geral comercial, Cláudio Blatt, a Elsys está apostando muito no mercado de receptores e antenas parabólicas para o Norte e Nordeste, regiões de grande potencial de negócios. O executivo fez questão de frisar ainda que a ampliação de mercado será bem intensa nos próximos meses, fazendo com que se torne um grande polo de material da empresa no Brasil. “Estimamos a chegada da TV digital na Elsys entre o fim deste ano e o início de 2010, com uma linha completa de materiais que façam dessa nova tecnologia uma realidade. Aos poucos, pretendemos também atuar nesse mercado”, disse o executivo sem revelar números.
Além dessas comodidades, os novos modelos de receptores apresentam outros diferenciais, como o controle remoto com comando de TV, que associado a um cabo especial infravermelho, possibilita transferir as funções essenciais do controle da TV para o controle remoto Elsys. Ou seja, o consumidor passa a ter apenas um controle para dois aparelhos. “Além disso, estes aparelhos têm outro diferencial exclusivo que trará maior segurança aos consumidores. O simulador de presença, que através de uma função temporizada aleatoriamente por software, que ‘liga/desliga’ a tomada auxiliar do receptor, simulando assim, a presença de alguém no interior do cômodo em que for ligado. A grande vantagem é que nesta função, além de funcionar com o aparelho de TV, é possível substituí-la por outros aparelhos que funcionem na rede 110/220 volts, que voltem ligados após uma queda de energia, como abajur, aparelho de som, rádio, entre outros”, concluiu o executivo, por intermédio de texto enviado por sua assessoria de imprensa.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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