A poucos dias do próximo pleito, o Jornal do Commercio inicia uma série de pequenas entrevistas com candidatos ao Senado Federal e ao governo do Amazonas, com a finalidade de esclarecer melhor aos leitores as peculiaridades dos principais protagonistas das eleições 2010 no Amazonas.
O primeiro entrevistado é o candidato à reeleição ao Senado, pelo PSDB, Arthur Virgílio Neto. Em conversa com o JC, Arthur expõe sua expectativa para as eleições e fala sobre o seu papel como principal figura de oposição ao governo federal. Dessa forma, o Jornal do Commercio pretende abrir espaço para todos os demais candidatos, inicialmente ao Senado.
Qual a expectativa para o pleito de outubro?
As pesquisas são animadoras, tenho lutado muito e tenho percebido a resposta da população. Poucas vezes um homem público tinha obtido tamanha receptividade, estamos cientes do nosso trabalho e se Deus permitir e a população quiser sairemos vitoriosos.
O senhor sentiu a necessidade de mudar de estratégia nessas eleições?
Estou muito feliz, pois não preciso e nem precisei abrir mão da minha independência, da minha altivez. Muito menos recuar das minhas posições, o povo está compreendendo isso, sou o mesmo Artur Neto de sempre.
O senhor acha que ser oposição ao Presidente Lula lhe prejudica de alguma forma nesse período eleitoral?
Sou um combatente direto de irregularidades, corrupção não é comigo. Denuncio sempre a corrupção seja ela da oposição ou da situação, acho que isso não me prejudica, pelo contrário, me fortalece, pois demonstra o meu trabalho contra tudo o que é errado na política brasileira.
O senhor se considera opositor ferrenho do Presidente?
Aprovei 97% dos projetos enviados à casa, recusei 14% por serem matérias nocivas ao país e até ao Amazonas. Eu não misturo as coisas, me considero defensor do Amazonas e não opositor ferrenho do Presidente.
