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Seguro de vida no Brasil é desvirtuado

O seguro de vida deve ser visto como um gesto de cari­nho, de amor aos fami­­­­­li­­­ares do segurado. O seguro não substitui ninguém, mas é uma forma de conforto financeiro após a morte.

Só quem realmente se preo­cupa com seus famili­ares faz um seguro de vida. A preocupação com os filhos, esposa, pais, é um gesto de amor. Mas infelizmente, seguro de vida no Brasil é algo desvirtuado. O papel do corretor de seguro de vida, na realidade, consiste no trabalho de conscientização. A abor­dagem e exposição fazem com que as pessoas pensem no que é importante para elas e para as pessoas amadas. A partir do momento que as pessoas se conscientizam da importância de beneficiar seus familiares, adquirem um seguro de vida.

É fato que o seguro de vida não substitui ninguém. Mas a questão do seguro é prestar uma proteção financeira­ no caso de um sinistro, ou no caso de algum acontecimen­to que possa abalar a família. O seguro de vida, mais do que cobrir financeiramente, evita que, em horas de tristezas, a família passe por desconfortos e preocupações.

Ressaltamos a importância do papel do corretor de seguro de vida, pois ele tem que fazer um trabalho de análise na vida das pessoas seguradas. Cada pessoa tem idade, preocupações, renda, sonhos. O trabalho é analisar as necessidades pessoais ou familiares daquele foco e, então, fazer um planejamento.

Para fazer um seguro de vida, o corretor deve fazer uma apuração na vida das pessoas: Quais as necessidades hoje? E depois de cinco anos? Qual a divisão de responsabilidade entre os cônjuges? Quais seriam os recursos necessários para que, se acontecesse alguma coisa, os filhos do segurado continuem estudando? Qual o montante necessário para pagar o aluguel da casa? Qual o dinheiro necessário para manter o padrão de vida?

Essas são algumas perguntas que o corretor de seguros deve fazer ao segurado para que, com base nas respostas, possa fazer um seguro de acordo com as necessidades de cada um, atendendo as individualidades de cada segurado.

Por tais razões, não é surpresa quando nos deparamos com histórias como: “a de um bem-sucedido empresário que pelo simples fato de seu pai, já falecido, ter contratado um bom seguro vida proporcionou a sua mãe recursos suficientes à manutenção do nível educacional que seu pai em vida proporcionava a ele e seus irmãos”. A atenção de seu pai a este detalhe fez toda a diferença na vida de seus filhos e esposa; e mais, fez di­ferença na vida dos netos que, vivendo em uma família estruturada financeiramente, estarão bem preparados para viver neste mundo tão competitivo. A assinatura de um contrato de seguro de vida, via de regra, é precedida da pre­ocupação em garantir a tranquilidade do outro. É o caso dos pais, preocupados em garantir a educação dos filhos, do jovem casal, que ao adquirir um imóvel quer poupar a pessoa amada do risco de assumir sozinha uma dívida contraída em conjunto, ou ainda dos filhos de pais idosos, receosos de faltar e deixá-los desamparados.

Embora a vida não seja um bem que possa se medir o valor, como acontece com um automóvel, galpão ou e­­quipamento, a contratação de um seguro de vida nor­­mal­­­­­mente passa por ava­­­lia­ção, sobre qual o montante de re­­­­­cursos necessários deve ga­­ran­­tir a realização de pro­­­­­­jetos idealizados pelo se­­­gu­­­­­­rado. O investimento do se­­gurado é compensado pela tranquilidade de que o infortúnio não mudará seus planos.

Jean Felipe da Costa Oliveira é advogado e fábio camboim é corretor de seguros.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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