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Greve nos Correios também afeta o comércio online no Amazonas

Em virtude da Greve dos Correios, os sites destinados à venda online se mantém apreensivos quanto a entrega de suas vendas, principalmente quando cerca de 60% das entregas do e-commerce dependem da atividade da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), de acordo com informações da e-bit, consultoria especializada em comércio eletrônico.
As vendas da Bemol Online garantiram à unidade o segundo lugar como a que mais cresce do grupo Bemol, segundo a trainee, Cláudia Patrícia.
Na tentativa de evitar prejuízos, Cláudia argumenta que a partir do momento que a empresa teve conhecimento da greve, notificou todos os clientes via e-mail, informando que suas entregas sofreriam atrasos, além de publicar um banner no site com o anúncio.
Já na Ramsons, que lançou o portal de compras online há 30 dias, conforme o gerente de novos negócios, Marcelo Salum, não tem percebido nenhum sintoma, tendo em vista que, por enquanto, a empresa atende somente a região metropolitana de Manaus, através da frota de caminhões do próprio empreendimento.
No caso dos consumidores, alguns também estão despreocupados. Para a universitária Karina Onety, que se diz ‘viciada nas compras online’, a greve ainda não causou atraso nas entregas de suas compras. No entanto, o estudante de publicidade, Paulo Vinícius Monteiro, que costuma realizar pedidos apenas de camisas de bandas, não pode dizer mesmo. De acordo com Monteiro, sua última solicitação ainda não foi entregue.

Transportadoras

A trainee da Bemol Online destaca que, “além dos serviços dos Correios (que é limitado em questão de entrega por peso e dimensões de produtos) contamos também com os serviços de uma transportadora”.
Com atitudes como essa, muitas transportadoras acreditaram em uma procura maior em virtude da greve, mas, pelo visto, não obtiveram os dados projetados. Na empresa Betolini, a situação permanece normal, segundo seus representantes.
Na Braspress, que é “a maior transportadora de cargas depois dos Correios, conforme o gerente operacional da unidade em Manaus, Josias Nunes, somente nesta semana houve um incremento de mais de 30% na demanda. Porém, conforme Nunes, é prematuro afirmar que este crescimento foi motivado pela greve.
Enquanto isso, a Air Tiger Cargo, prestadora de serviços de transportes de carga rodoaéreo, multiomodal e aéreo nacional, que esperava uma alta de 12% nas solicitações por parte das pessoas físicas, permanece sem qualquer alteração, segundo a gerente administrativa da transportadora, Ana Gracia.
Porém, caso a paralisação perdure por mais três meses, Ana argumenta que as expectativas estarão próximas de serem concretizadas, com uma alta mais otimista, de 23%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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