Pesquisa do Capterra, plataforma de comparação de software, mostra que conteúdo de marca parece ter conquistado espaço na rotina online de alguns usuários de redes sociais no Brasil. No estudo, pouco mais de dois terços (68%) declararam utilizar as redes sociais diariamente para buscar informações ou notícias sobre marcas nesses canais. Somente 4% não buscam ativamente conteúdo de empresas, visualizando apenas o que as redes sociais lhes mostram.
A pesquisa mostrou ainda que 37% dos respondentes preferem receber diretamente das empresas informações ou recomendações sobre produtos nas redes sociais.
“Observamos que as recomendações feitas por marcas desbancaram o ‘boca a boca’ que, nesse contexto, trata-se das recomendações feitas por amigos e família, citadas por 25% dos entrevistados”, explica Marcela Gava, analista do Capterra responsável pelo estudo. “Isso parece indicar que as marcas conseguem transmitir conexão e confiança através do seu conteúdo”.
E o que os entrevistados gostam nas empresas que eles buscam informações? Ao que indicam os dados, é justamente o fato de as marcas publicarem descontos e promoções (80%) –uma abordagem de publicidade que pode ser executada pelos negócios com a ajuda de software de marketing de redes sociais.
Kwai faz sucesso nas redes sociais
O levantamento listou uma série de redes sociais e pediu que os participantes as avaliassem individualmente para selecionar as principais atividades executadas em cada uma delas.
Nesse contexto, o estudo mostrou que aproximadamente 3 de cada 10 entrevistados já usam o Kwai para seguir influenciadores. Considerado rival do TikTok –plataforma na qual 35% disseram seguir influenciadores –, o Kwai tem se fortalecido no Brasil especialmente por conta da produção de mininovelas.
Embora o percentual das plataformas de vídeos curtos pareça ser promissor, quando se compara o resultado de todas as redes sociais listadas, o Instagram ainda é a plataforma mais usada para seguir influenciadores: 44% dos entrevistados disseram executar a atividade nessa rede social.
Para participar do levantamento, os entrevistados deveriam ser usuários regulares dessas plataformas e realizar uma compra online a cada seis meses.
