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SEM DESAFIOS, NÃO HÁ EVOLUÇÃO

Alguns períodos em nossa existência são realmente desafiadores. E quando referências tão importantes nos são arrancadas, como o emprego, o casamento ou o ente querido, sentimo-nos paralisados. A sensação, uma quase certeza se instala em nós: a de que não teremos como seguir a vida, pois a vida que conhecíamos e sabíamos viver, não existe mais. A dor é tão grande, o choque emocional tão arrasador que não sabemos como agir, nem o que fazer. A prostração toma nossos sentidos e emoções, parecendo-nos que não conseguiremos dar o próximo passo, que chegamos, afinal, ao fim do caminho. São dificuldades como essas, impostas pela vida, que nos geram luto, provocam dor, desestabilizam nosso caminhar. No entanto, nada do que nos ocorre é obra do acaso, ou situação fortuita. Tudo tem sua razão de ser ao nos alcançar. Os grandes desafios, que nos parecem surgir sem razão, constituem quase sempre, programação realizada, por nós mesmos, antes de nascermos. Trazem, ao mesmo tempo, o convite a aprendizados necessários para nosso caminhar, no momento evolutivo em que nos encontramos. E, guardemos a certeza de que nessas situações, que assim nos alcançam, jamais nos depararemos com problemas e dores que nossa estrutura emocional não possa dar conta. Assim, aquilo que nos parece o fim do caminho é apenas uma bifurcação, uma nova estrada que se descortina. O que a princípio parece não ter solução, é oportunidade que se apresenta, ensejando-nos experiência e amadurecimento. Por isso, quando estivermos a ponto de duvidarmos de nós mesmos e das nossas capacidades, procuremos colocar em prática os ensinamentos racionalistas cristãos. Envolvidos na irradiação, lembremos que somos Força e Matéria. Nos dias mais terríveis e amargos, busquemos desenvolver o atributo espiritual do domínio próprio, da vontade e da coragem. Logo mais, tudo haveremos de superar. E teremos gravadas em nosso corpo fluídico as experiências que tantos desafios nos permitiram consolidar.

Jamil Merched Chaar.

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