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Indígenas colhem 82 toneladas de arroz, mas não é no AM, aqui travam tudo!

A notícia que divulgo, abaixo, na íntegra, acontece no Estado de Mato Grosso. Aqui, nem o Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE temos, fruto do descaso da área ambiental do governo estadual desde 2003. Transcrevo o que é possível em Mato Grosso, envolvendo indígenas, mas aqui não. Até quando? A matéria está no site Brasil Amazônia Agora.“…Indígenas da etnia Xavante, da Terra Marãiwatsédé, localizada no município de Alto Boa Vista (1.059 km a Nordeste de Cuiabá), colheram 82 toneladas de arroz de sequeiro, numa área de 25 hectares, com apoio do Governo de Mato Grosso, por meio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Nesta safra, a produtividade média foi de 55 sacas (60kg) de arroz por hectares, totalizando 1.375 sacas. A produção será consumida pelos 1,3 mil moradores de 14 aldeias, que já receberam as sacas de arroz de forma igualitária. O trabalho também contou com apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), e prefeitura do município. O cacique Damião Paridzané agradeceu o Governo do Estado e os parceiros por apoiarem e auxiliar a comunidade indígena a produzir alimento para o seu povo.  Conforme Damião, a intenção é, na próxima safra, ampliar a área de cultivo para produzir mais alimento. “Sei que não será fácil, mas a nossa vontade é produzir em nossas terras e garantir que as aldeias tenham comida suficiente para alimentar as suas famílias”, ressalta.  O técnico agropecuário da Empaer, Fábio Boeck, destaca que a colheita foi realizada de forma mecanizada e a comunidade indígena ensacou toda a produção de arroz. O trabalho contou com a participação de homens, mulheres e adolescentes que trabalharam durante quatro dias, embalando 82 toneladas de arroz em casca. “O final da produção foi encaminhado para a aldeia central, que vai distribuir para as aldeias que ainda não receberam”, enfatiza.  Segundo Fábio, o objetivo é promover a segurança alimentar, incentivar o correto manejo da fertilidade do solo, elevar a renda dos indígenas no manejo e, consequentemente, a produtividade, com a difusão de informação e conhecimento. Para o cultivo da lavoura de arroz de sequeiro foram utilizadas as variedades Cambara e Esmeralda. O sistema de plantio foi o convencional, que usa técnicas tradicionais de preparo do solo com a remoção da vegetação, aração, gradagem, semeadura, adubação mineral, capinas e controle fitossanitário para posteriormente efetuar o plantio. A intenção para a próxima safra é ampliar a área para 100 hectares de arroz e 5 hectares de milho. Com final da colheita, a área será gradeada e, no mês de dezembro, começará a organização para o plantio das culturas. A Funai forneceu os insumos, sementes e combustível, e atuou na fiscalização e no acompanhamento do plantio e da colheita, bem como na prestação de todos os tipos de apoio, caso os indígenas precisem. A Empaer, por sua vez, prestou o serviço de assistência técnica e extensão rural, com a difusão de tecnologias e conhecimento com foco no aprimoramento dos sistemas de produção em bases sustentáveis (econômica, social e ambiental) …”

13.06.2023Thomaz Antônio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]

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