Carlos Silva
Decidi raciocinar, o que é raro em uma nublada manhã de domingo em Manaus. Sim, pois eu deveria estar cuidando da churrasqueira e da cerveja do almoço. Mas, enfim, aqui estou digitando este texto e reparei na lâmpada da luminária que me auxilia, e muito. E principio agradecendo a Tales de Mileto, Benjamim Franklin, Nikola Tesla e Thomas Alva Edison pelos estudos que conduziram ao nosso usufruto da eletricidade, em todas as nuances conhecidas e ainda a serem descobertas. Existem muitos pesquisadores e estudiosos a agradecer, mas, homenageando estes quatro, replico os agradecimentos aos demais. Mas, raciocinando com relativa profundidade, concluí que a geração de energia elétrica é uma atividade humana, o que é óbvio. Sim, mas e os raios e os relâmpagos? Concordo que são produtos naturais com pura energia elétrica. Mas, nós, humanos, não os transformamos, ainda, em algo que nos agregue algum benefício prático. No entanto, o ser humano produz energia elétrica por intermédio das usinas hidrelétricas, usinas nucleares, parques eólicos, sistemas fotovoltaicos, combustíveis fosseis e biomassa. E, também, por geração ondomotriz, geotérmica e maremotriz. E tudo isso, por enquanto, pois os estudos sobre geração energética sustentável e de reduzido custo para o consumo, são prioridades nas indústrias e nos centros de pesquisa. Mas, os governos não geram o recurso financeiro para a construção de meios geradores de energia. Tudo é financiado por meio dos nossos impostos. Ou seja, eu e você pagamos, e caro, pela geração de eletricidade. E, também, pagamos pelo consumo. Interessante, não? Pagamos para gerar e por consumir. E também sustentamos as concessionárias, sejam públicas ou privadas. Não deveria ser de graça o consumo de energia? Sim, pois pagamos caro para construir usinas. Não, pois se fosse de graça, o consumo seria muito maior do que a geração. Complicado? Sim. Então, prosseguimos pagando caro, inclusive pagamos pelos “espertos” que fazem “gato”. Pense nisto. E a vida segue ! Com cervejas ! Geladas !
