O desempenho da Câmara Municipal de Manaus durante o período eleitoral foi destacado pelo presidente da Casa, vereador Luiz Alberto Carijó (PTB), o qual ressaltou que, embora tendo 19 membros inscritos como candidatos, o parlamento cumpriu suas obrigações.
Carijó exaltou a participação das bancadas de situação e de oposição que não deixaram faltar quorum às reuniões, registrando a média de 29 vereadores presentes em pleno período eleitoral. “Não deixamos de reunir nem uma vez por falta de quorum, votamos todos os projetos em tempo hábil e diria mais, se compararmos o rendimento desse período com o mesmo período do ano passado, votamos quatro projetos de lei a mais, sancionados pelo Executivo municipal, o que representa um ganho de qualidade para o parlamento”, informou.
O presidente da CMM agradeceu a cada um dos seus pares por manterem a Casa funcionando, principalmente os 19 candidatos “que não estão fazendo feio durante o processo eleitoral, fazendo campanha com honradez”. Ele estendeu os parabéns ao vereador Hissa Abrahão (PPS) que disputa o governo do Estado e, de acordo com Carijó, “não é figurante nesse processo, pois mostrou que a Câmara Municipal está preparada com bons valores”. O presidente desejou boa sorte aos companheiros que aspiram cargos mais elevados e que a CMM eleja o maior número deles. Os vereadores candidatos foram citados nominalmente por Carijó, sempre destacando que mesmo em campanha, estiveram no plenário todos os dias para discutir os problemas da cidade e garantindo as votações da CMM.
Carijó disse que a rigor não teria de agradecer aos que cumpriram o dever de manter a CMM funcionando em plena campanha eleitoral, mas justificou que a maioria das casas legislativas do país teve problemas de abstinência e de ausência dos seus membros, enquanto em Manaus todos foram fiéis às suas obrigações. Na opinião do parlamentar, a política está mudando de forma inexorável e as pessoas não admitem mais a ruptura do processo moral. Para ele, em breve, a compra de votos será coisa do passado, não apenas por causa da fiscalização do TRE, da Polícia Federal ou do Ministério Público, e sim porque a população não aceita mais as práticas de pessoas que pensam que podem manipular a consciência social distribuindo bens em troca de votos.“O cidadão quer a solução dos seus problemas e a solução começa pelo caráter, só que caráter não se vende, não se compra, nem se dá a ninguém, ou a pessoa tem ou não tem. E em breve, candidatos que utilizam expedientes escusos não serão vetados pela Lei da Ficha Limpa, mas pela população que não aceita mais pessoas que utilizam a mentira, a inconsequência e a iniquidade para tentar ganhar eleição”, finalizou o presidente da CMM.
Carijó destaca desempenho da CMM mesmo tendo 19 candidatos na Casa
Redação
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