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Taxa de desemprego recua e formalização aumenta

A taxa de desemprego no país ficou em 11,9% em agosto, ante 12,4% no mês anterior, segundo pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas. Em agosto de 2009, a taxa havia sido de 14,4%.
O índice em São Paulo também caiu, passando de 12,6% para 12,3%. Em Belo Horizonte, o desemprego passou de 8,3% para 7,5%.
Em Porto Alegre e no Distrito Federal, as taxas caíram de 8,9% para 8,7% e de 13,7% para 13,4%, respectivamente. Em Fortaleza, o índice foi de 10,2% para 9,2%.
Em Recife, o desemprego caiu de 17,2% para 15,9% e, em Salvador, passou de 16,9% para 16,3%.
O contingente de desempregados nos sete locais analisados foi estimado em 2,625 milhões de pessoas no mês passado, 104 mil a menos do que em julho. Esse número é resultante da criação de 161 mil vagas, aliada à entrada de 57 mil pessoas no mercado de trabalho.
Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, teve alta de 0,8%. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19,438 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 22,062 milhões.

Carteira assinada

A pesquisa aponta ainda que o crescimento econômico está intensificando um movimento de formalização no mercado de trabalho brasileiro, iniciado há alguns anos. Nos últimos 12 meses terminados em agosto, a cada dez vagas criadas em sete regiões metropolitanas pesquisadas, nove foram com carteira assinada.
Segundo o levantamento, entre agosto de 2009 e o mesmo mês deste ano, foram criadas 672 mil postos formais nessas regiões, contra 56 mil vagas sem carteira assinada. No total, o número de trabalhadores com registro chega a 9,066 milhões.
“Esse movimento de formalização da economia começou em 2004 e 2005, e vem se sustentando há bastante tempo”, encerrou Sérgio Mendonça, economista do Dieese, citando que, na década de 1990, a cada dez vagas criadas, apenas três eram formais.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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