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Polo relojoeiro espera crescer 25%

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Se a previsão do diretor do conselho fiscal do Sindicato das Indústrias de Relojoaria de Manaus e presidente do Cieam (Centro da Indústria do Amazonas), Mauricio Loureiro, se concretizar, o faturamento das empresas do polo relojoeiro deve encerrar 2010 em US$ 376 milhões, 25% a mais do que o registrado no ano passado.
Segundo Loureiro, as indústrias do ramo vão acompanhar a evolução da meta esperada de crescimento do PIB (+7,2%). “A nossa expansão é também influenciada pela maior participação no poder de compra da nova classe C”, acrescentou o dirigente.
O gerente administrativo da Dumont, Álvaro Menezes, tenta arriscar um número apostando também na boa temporada do setor. “Acredito que o faturamento possa crescer até mais que 25%. Talvez feche o ano com algo em torno de R$ 700 milhões”, estimou o dirigente, preferindo usar a moeda nacional no cálculo.

Demanda e reajuste

Menezes explica que a alta não se deve a um aumento significativo na produção, mas a um reajuste de 8% nos preços para a venda. Sem revelar quantos aparelhos a mais estão sendo produzidos, o gerente administrativo afirma que a demanda obteve um incremento de 20%.
Entre 2005 e 2008, os fabricantes de relógios instalados no PIM (Polo Industrial de Manaus) apresentaram um crescimento contínuo em faturamento, tendo finalizado 2008 com US$ 305.11 milhões. Colocando os valores na balança, a taxa de crescimento foi de apenas 1,7%. Em 2009, os números sofreram retração, devido a reflexos da crise mundial, o recuo foi de quase US$ 4 milhões a menos para as indústrias em relação ao ano anterior.
Já 2010 apresenta um acumulado que bate nas margens do que foi alcançado em períodos anteriores, cerca de US$ 226 milhões. De acordo com os Indicadores de Desempenho do Polo Industrial de Manaus, fornecidos pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), todos os meses registraram incrementos nos cofres industriais quando comparado com os demais anos. Junho e julho foram os que tiveram mais destaques. Essas duas fases corresponderam a US$ 66.80 milhões. Analisando essa mesma fase no ano de 2008, por exemplo, o valor era de US$ 54.07 milhões.
“Hoje os nossos maiores cliente estão nas regiões Sul e Sudeste do país. Eles correspondem a uma venda de 60% do que as indústrias daqui fabricam”, detalhou Maurício Loureiro. O dirigente ressalta que o polo já fechou o período de contratação de mão de obra temporária, mas não descarta a possibilidade de abrir mais vagas até o fim do ano. As seis fábricas do setor possuem atualmente cerca de 1.800 trabalhadores empregados diretamente, número que supera o apresentado em anos anteriores.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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