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Startup desenvolve coletora de resíduos e pretende impulsionar a economia circular no Amazonas

Sabe aquele modo de ganhar dinheiro beneficiando vários segmentos? É o que eu costumo chamar de `negócio do bem´ e esse tipo de empreendedorismo tem atraído muita gente, principalmente quando o assunto envolve meio ambiente.  E é por esse caminho que a startup Depósito Verde pretende contribuir com empresas, sociedade e meio ambiente, como?

Vamos voltar para janeiro de 2022 quando o administrador carioca Paulo César Souza (foto) e outros três colaboradores do projeto – Djanildes Antunes, Carlos Emanuel e Felipe Correa – fundaram a Depósito Verde, que foi criada com o objetivo de implantar máquinas coletoras para mitigar a questão ambiental, inicialmente, pela cidade de Manaus. Entretanto, eles foram além e acabaram criando um modelo de negócios que pretende movimentar a economia circular local.

A ideia é que por meio dessas máquinas, a população possa descartar garrafas plásticas ou de vidro, latas de alumínio e caixinhas de leite, dentre outros materiais usados. Os participantes que dispensarem os resíduos na coletora serão recompensados com `vouchers´, que poderão ser trocados por benefícios. Ou seja, na plataforma desenvolvida pela Depósito Verde, o usuário recebe uma quantidade determinada de pontos a cada garrafa e lata inseridas na máquina coletora. Com a soma da pontuação, será possível fazer a troca por benefícios. 

“Resolvemos desenvolver o nosso app para gerar esse cashback de forma digital. Pelo nosso aplicativo, o usuário vai poder acumular os seus pontos em uma carteira virtual e poderá trocá-los. Vamos colocar itens para serem sorteados com uma pontuação diferenciada de gamificação”, comenta o empreendedor.

Segundo Paulo, que atua como CEO da startup, a plataforma desenvolvida amplia a divulgação sobre a efetividade da logística reversa e é um vetor para que empresas, que buscam investir em iniciativas voltadas ao socioambiental e comprem essa ideia.

“As empresas precisam compensar o crédito de carbono ou a pegada ambiental delas. Com as nossas coletoras, geramos emprego e renda aos catadores da associação que temos parceria. Por consequência, a coletora servirá como base de convergência dessa tríade com as empresas, sociedade e o meio ambiente. As empresas do PIM podem investir na coletora usando verba de P&D e empresas do comércio podem fazer marketing mais barato via mídia digital com um custo mais barato, já que poderão anunciar nas coletoras. Numa outra ponta, o cidadão comum ao usar a coletora receberá cashback e gamificação. Ou seja, a gente vai conseguir induzir a população a fazer a coisa certa. Consequentemente o resultado é a redução dos impactos e pressões por conta dos resíduos que vão ser coletados e destinados da maneira correta”, explica o CEO.

Após avaliação, a Depósito Verde, que está incubada na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), está apta a captar recursos de empresas que tenham obrigação em P&D. Conforme Paulo, com o aporte financeiro, será possível instalar até 75 máquinas em Manaus e há a possibilidade de expansão para outras cidades na Amazônia Ocidental. E aí, que tal entrar nessa vibe? Diminuir os impactos ambientais, gerar renda aos catadores de resíduos sólidos, ganhar benefícios e contribuir para o ESG da sua empresa? Conheça a startup, acessando o link ( www.depositoverde.eco.br/site) ou entre em contato: 92 9 8112 8190.

`Café Maria´, que mistura maconha e café, é a nova aposta de empreendedoras brasileiras

A gente tem ouvido falar bastante sobre o crescimento do mercado de cannabis, principalmente, para fins medicinais. E, uma sondagem realizada em maio de 2022, pela Prohibition Partners (2021), aponta que esse segmento atinja um ganho global de US$ 105 bilhões até 2026. Contra ou favor, esse é um segmento que não pode ser ignorado. E não foi por duas empreendedoras: Bárbara Arranz, da Hemp Vegan; e Marcela Ikeda, do Larica Uruguai.

Elas criaram o café Maria, produzido na Europa com grãos cultivados na África, a bebida faz parte dos cafés infusionados, óleo do canabidiol (CBD) mais o próprio óleo do grão do café, e de acordo com as empresárias, promete alto grau de prontidão mental sem o inconveniente dos efeitos secundários da cafeína.

Cresce dívidas de pequenos negócios

Perda de poder de compra! Esse é o principal motivo que contribuiu para o crescimento de dívidas dos pequenos negócios. Pelo menos, é o que aponta a 2ª edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, estudo feito pelo Sebrae em parceria com o IBGE, onde constatou-se que três em cada 10 micro e pequenos negócios estão com dívidas em atraso. A proporção de empresas com dívidas em aberto passou de 24% em agosto do ano passado para 27% em janeiro de 2023.

Apertados, os micro e pequenos negócios estão no sufoco, pois com a perda de poder de compra das famílias, esses empreendedores passaram – consequentemente – a ter menos clientes e lutam para segurar os preços, que não param de aumentar. Só com muita criatividade e resiliência mesmo pra sobreviver!

Com crescimento de mercado, Reserva e Petlove lançam marca de roupas para cães

Mercado bilionário o chamado ´pet friendly´ não para de crescer por essas bandas daqui do Brasil. Os animais e, em especial, cães e gatos, têm se tornado – praticamente – membros da família. E, foi por conta dessa alta dose de afeto que o segmento faturou no país em 2022 nada menos do que R$ 60 bilhões, entre as vendas de produtos e serviços destinados a esse público.

Foi isso que motivou a famosa marca de roupas Reserva e a conhecida Petlove, plataforma de venda de produtos para animais de estimação, a desenvolverem parceria e criarem uma linha de roupas para os doguinhos.

Apesar dessa iniciativa, algumas grifes internacionais como a H&M e a Zara, já lançaram suas coleções para cães. No âmbito nacional, as marcas Riachuelo e Pernambucanas possuem coleções de modas para cachorros. A tendência deve seguir em crescimento, afinal o segmento movimenta grana pra cachorro!

Inovação: startup canadense desenvolve produto à base de cafeína em spray

Que tal ganhar uma energia extra de modo rápido, prático e eficiente? Essa é a proposta do VAE, produto em spray à base de cafeína natural e aminoácidos que promete mudar a forma como ingerimos energéticos!

De acordo com o portal da companhia, o produto está em conformidade com a Food and Drug Administration (FDA) e a Agência Mundial Antidopagem (WADA), que são órgãos reguladores dos Estados Unidos. Além de totalmente seguro à saúde, conforme o fabricante, o produto promete reduzir o nervosismo e ansiedade, além de não ter açúcar e nem calorias.

No site da empresa, há vários comentários positivos sobre o produto. Em relação à questão ambiental por causa da embalagem, a empresa afirma que o VAE é reciclável e eles mantêm parcerias com projetos de reflorestamento.

Ainda sem previsão para comercialização no Brasil, o produto pode ser adquirido pelo site (https://bityli.com/7PcHNg).

RÁPIDAS & BOAS

Nos dias 28 e 29/3, aconteceu a Feira Internacional de Negócios (FIN 2023) – oportunidade para empreender sem fronteiras. O evento ocorreu em Florianópolis e tornou-se momento para criar e/ou ampliar relações com os mercados nacional e internacional. Na ocasião, representando o Amazonas, participaram o diretor-executivo do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT), Geraldo Feitoza; e Vicente Tino, da VS Academy, que buscaram oportunidades para o ecossistema tecnológico da Amazônia.

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A (reprograma) está oferecendo 40 vagas para o curso online Imersão JavaScript. O curso prioriza mulheres negras, trans e travestis em situação de vulnerabilidade social e econômica. As inscrições para a capacitação vão até a sexta-feira (14/4), são gratuitas e podem se inscrever pessoas de todo o país pelo endereço eletrônico (https://bityli.com/5i4oL3).

Cristina Monte

Cristina Monte é articulista do caderno de economia do Jornal do Commercio. Mantém artigos sobre comportamento, tecnologia, negócios.
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