Laboratório de prática em gestão da Faculdade Estácio de Sá do Amazonas oferece atendimento gratuito para pequenos empreendedores que desejam profissionalizar seu negócio. O laboratório é um espaço de coworking, onde alunos dos cursos de administração, logística, qualidade, recursos humanos e contabilidade, têm a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, criando soluções de situações reais do mercado para quem deseja criar sua empresa.
Segundo o professor e coordenador do projeto, Flávio Guimarães, o laboratório é uma forma da faculdade cumprir seu papel social de levar orientações técnicas e práticas para todas as pessoas e organizações que necessitam. Além disso, tem como finalidade aproximar a sociedade da academia, e preparar o aluno para empreender e desenvolver carreiras dentro do mercado de trabalho.O projeto é um trabalho quem vem para substituir a tradicional empresa Júnior utilizada pela maioria das instituições de Ensino Superior.
“O laboratório capacita os alunos para o mercado de trabalho e desenvolve as habilidades e competências com ações práticas. Eles trazem para dentro da realidade deles, a prática daquilo que até então seria apenas teoria. Com essa prática a gente consegue atender o público em geral, com acesso gratuito a serviços que promovam cidadania e ampliam oportunidades para todos. A ideia é ajudar as pessoas que buscam uma forma de formalizar sua empresa e não sabem como começar”, disse.
De acordo com o professor, dentro do laboratório existem três segmentos específicos que atuam de forma simultânea: o NAC (Núcleo de Apoio à Carreira); o NAF (Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal) e o PROJETE (Projeto Jovens Talentos Empreendedores). O NAC atua na orientação do público interno e externo na criação de currículo, comportamento, carreira e cultura. Além disso, ele organiza feiras de empregos e estágios e trabalha na elaboração de pesquisas e processos de seleção para organizações.
Já o NAF, tem ações que atendem a população na elaboração, esclarecimento e envio do IRRF ( Imposto de Renda Retido na Fonte), e direciona o empreendedor sobre formalização, direitos, obrigações e sustentabilidade. O núcleo também tem a função de orientar a população local sobre o orçamento das finanças pessoais, tais como noções de ganhos, gastos, poupança e investimentos. E por fim, o PROJETE, faz a elaboração e melhoria de processos e pesquisa de mercado para organizaçõe, desenvolvendo pesquisas de levantamento de tendências e comportamento do consumidor.
“No momento apenas o PROJETE está aberto ao público onde já estamos recebendo os interessados. As pessoas que têm interesse de usufruir dos serviços poderão ir até a instituição, onde haverá alunos preparados para atendê-los. O laboratório conta com 36 alunos envolvidos, com 12 em cada projeto. Cada um passou por um edital com todo um processo de seleção para atuar nas áreas específicas. Nesse processo de seleção, eles criaram toda uma condição para trabalhar como monitores”, disse.
O professor destacou, que é importante as faculdades acompanharem a evolução do mercado e suas tendências para preparar o aluno para atuar dentro desta nova realidade. “Com esses grandes projetos podemos aprimorar as ideias com novas empresas com pessoas treinadas e preparadas“, frisou.
Segundo a gestora acadêmica Adriana Borges, o laboratório é uma ferramenta que vai explorar as necessidades e o plano de negócio do empreendedor baseados na sua realidade regional. Com isso, ela destacou a importância de alinhar a teoria à prática, incentivando os alunos a levarem soluções para empreendedores que estão em processo de afirmação no mercado. Além de oferecer também ao aluno, a segurança para enfrentar o mercado de trabalho e seus desafios.
“Esse laboratória era ferramenta que os cursos de gestão precisavam para melhorar o ensino e passar de forma prática para a sociedade. Então, é um lugar onde o aluno consegue colocar em prática o que ele aprende na teoria. Queremos implantar os conceitos e teorias do curso para formalizar o empreendedor e montar um plano de negócio para quem tem um negócio informal, seja ele pequeno ou micro empresário. É uma experiência que aluno só teria quando entrasse no mercado de trabalho”, disse.
Aprendizado
A acadêmica do curso de administração Deborah Dantas, uma das monitoras e participantes do PROJETE, atualmente já atua em um plano de negócio para uma empresa que planeja entrar dentro do ramo de lanches em escolas. Para ela, a oportunidade de trabalhar no laboratório ao lado de profissionais e professores experientes no segmento é um aprendizado que prepara e dar mais segurança para o aluno encarar a realidade mercado de trabalho.
“Para mim tem sido uma ferramenta muito importante porque é um meio de ingressar no mercado de trabalho. E na minha área eu preciso de experiência. E o laboratório veio com essa oportunidade maravilhosa de ingressar os aluno em uma realidade onde podemos praticar os conhecimentos adquiridos com situações reais, como se fosse um estágio. E daqui poderemos entrar em uma empresa já com a segurança necessária e experiência que eles pedem”, disse.
