Conferência internacional atrai atenção para negócios em semicondutores no país

Com uma combinação de palestras, estudos de casos e painéis de discussão, a conferência “Fazendo Negócios no Brasil”, a ser realizada na sexta-feira, 4, em Londres, vai fornecer uma análise crítica aos potenciais investidores sobre recompensas e desafios de se fazer negócios no Brasil.
O assessor especial da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Pedro Alem, que apresentará na conferência “Propriedade intelectual e Recursos humanos no Programa Brasileiro de Microeletrônica” explica que o Brasil é um dos países emergentes que se mostrou resistente aos efeitos da recessão que está afetando economias mais maduras. “Nossa economia está bem estruturada e isto traz confiança ao investidor. O Brasil é um mercado que oferece oportunidades de investimento tanto em setores tradicionais como os de alta tecnologia”, afirmou.
Dados do Banco Central mostram que o investimento estrangeiro direto para o setor chegou a US$ 45.1 bilhões no aculmuado de 2008. Atualmente, o país está entre os cinco maiores mercados mundiais de computadores pessoais, produzindo localmente mais de 70% do que consume. O Brasil é também um importante fabricante de telefones celulares, que atende um mercado anual de 70 milhões de aparelhos. Grandes grupos internacionais do segmento, como Motorola e Nokia, mantêm plantas industriais e centros de pesquisa e desenvolvimento no país.
Na agenda do evento estão temas como: as perspectivas macroeconômicas e o clima de investimento; avaliação das vantagens políticas e econômicas e os contras de se investir num mercado emergente como Brasil; os setores que estão mostrando melhor desempenho; avaliação das perspectivas e o potencial para a indústria de semicondutores no Brasil, como também tendências e oportunidades abertas para private equity e venture capital.
A iniciativa é realizada pelo grupo de trabalho de semicondutores da PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo) formado pela ABDI, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Ciência e Tecnologia e Apex-Brasil (Agência brasileira de promoção de exportação e investimentos).