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“Estamos extrapolando nossas metas na agricultura familiar”

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Para alcançar um número maior de empreendedores e continuar a alavancar os setores da economia no Estado, o Banco da Amazônia oferece linhas de crédito para incrementar a produção rural de forma sustentável, além de investir na capital amazonense.
Em entrevista ao Jornal do Commercio, o superintendente regional do banco, Antônio Carlos Benetti, falou sobre os principais investimentos feitos na capital, além da geração de empregos e principais modalidades de crédito oferecidas para o público. “Oferecemos linhas de crédito para incentivar o segmento de agricultura no Amazonas e concretizar demais projetos para os empresários até o fim do ano”, afirmou.
Ainda de acordo com o executivo, ao adquirirem esses recursos, os empresários podem investir em infraestrutura e equipamentos necessários para a implantação de suas empresas.

Jornal do Commercio – Quais os investimentos do banco para no primeiro semestre?

Antônio Benetti – Até o fim de maio, contratamos em torno de R$ 200 milhões provenientes do FNO (Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Norte) e mais R$ 140 milhões de recursos próprios do Banco da Amazônia para desenvolvermos ações que possam atender as necessidades dos empreendedores. Comumente, os investimentos são centralizados na capital em função dos reflexos da Zona Franca de Manaus. É um ponto bastante positivo.

JC – E no segundo?

Benetti – Com o volume total de recursos que temos disponíveis para este ano, recursos de BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e da Marinha Mercante, devemos ainda realizar a abertura de novos negócios para fidelizar e atrair novos clientes.

JC – Empregos gerados a partir desses investimentos?

Benetti – Em torno de 800 empregos diretos e indiretos.

JC – Quais são as modalidades de crédito oferecidas pelo banco? Quais são as mais procuradas?

Benetti – Trabalhamos bastante com o financiamento rural, isto é, temos uma representação muito forte e significativa na área de agricultura familiar. No ano safra, estamos com aproximadamente R$ 54 milhões de recursos provenientes do Pronaf [Programa Nacional da Agricultura Familiar]. O ano safra vai de julho de 2009 a junho de 2010. Os programas de agricultura familiar são projetos concretos que com certeza melhoram o desempenho do setor.

JC – Como o banco desempenha seu papel com o crédito rural?

Benetti – Principalmente com relação a agricultura familiar podemos dizer que estamos extrapolando pela primeira vez, inclusive atingindo 100% da nossa meta, correspondendo totalmente as expectativas. Agora as outras atividades relacionadas ao agronegócio dependem muito de questões que estão fora da governança do banco como as questões fundiárias e as questões ambientais. Então a falta de regularidades fundiária e ambiental seriam um ponto de estrangulamento para o aumento das aplicações no segmento rural.

JC – O que mais fomenta o banco atualmente?

Benetti – Nós operacionalizamos e aplicamos em torno de 70% dos nossos recursos principalmente em Manaus, porque a cidade centraliza os investimentos do Estado do Amazonas do segmento privado. E, aqui atendemos a todos os setores como a indústria com as empresas do polo e também com as indústrias que são periféricas ao polo. Além disso, atendemos ainda os setores de comércio, serviços e a parte de turismo.

JC – Qual o financiamento mais caro no Amazonas?

Benetti – Na realidade o financiamento mais caro é para as grandes empresas com aproximadamente 10% ao ano e, com os bônus de adimplência de 15% é possível reduzir esse valor para uma taxa efetiva de 8,5% ao ano dos recursos de fomento. Já os recursos da carteira comercial equivalem as taxas de mercado que variam de 1,4% até 2% ao mês. E o Pronaf tem de 0,5% até 5% ao ano.

JC – Há previsão para abertura de novos negócios?

Benetti – O banco deve abrir até o fim do ano mais três unidades no Amazonas, sendo duas no interior do Estado, nos municípios de Tefé e Manacapuru, com certeza ampliando volume de negócios e aplicações.

JC – Como está a relação do banco com a imprensa?

Benetti – Reconhecemos o papel dos meios de comunicação locais, da parceria da imprensa com a instituição, inclusive com o incremento dos negócios do Banco da Amazônia. É a imprensa que torna público as nossas ações, que divulgam os nossos programas de financiamento e isso faz com que essas informações cheguem ao nosso público alvo, que são os empreendedores, os empresários de grande, médio e pequeno porte para que eles procurem o banco e através das nossas ações de operacionalização tenham acesso ao crescimento.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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