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Brasil busca investidores para produção de chips

Olho – Pior do que o já perdido é o que ainda ficará pelo caminho, pois, a crise não está perto de terminar

A escassez de chips se tornou uma crise mundial para o setor automotivo, que já perdeu milhões de carros, superando a produção anual de players como a Stellantis, por exemplo.

Pior do que o já perdido é o que ainda ficará pelo caminho, pois, a crise não está perto de terminar, ainda que iniciativas de nacionalização de semicondutores se espalhem por todo o mundo.

O temor de invasão de Taiwan por parte da China, interromperia instantaneamente a produção global de chips, já que o país detém 70% do volume global de semicondutores.

Por conta disso, o Brasil busca no Japão investidores para ter sua própria produção nacional e não ficar totalmente dependente da importação asiática.

Assim, o governo quer atrair apoiadores para fazer aqui os componentes que hoje faltam nas montadoras brasileiras, que ficaram muitos meses com fábricas paradas e ritmo reduzido.

Paulo Guedes, Ministro da Economia, disse: “Ninguém mais quer correr o risco de ficar vulnerável, deixar 70% da produção de componentes em Taiwan”.

A iniciativa do governo federal já tem o apoio da Anfavea, sendo a maior interessada em produção local de chips.

Mesmo que o custo de produção seja maior, será melhor ter o componente disponível do que não ter, o que manteria o ritmo de fabricação de carros abaixo da demanda de mercado ou mesmo paralisada.

Em Ribeirão das Neves, Unitec, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Unitec é uma iniciativa de produção de chips localizada.

Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, destacou especificamente essa empresa, ainda que existam outras no país, prontas para produção de componentes eletrônicos para veículos.

Sobre o Japão, Leite explicou: “A visita ao Japão prevê algumas reuniões com empresas que possam se interessar por essa fábrica ou outras fábricas e investimentos”.

Leite comentou ainda sobre a Unitec: “São instalações muito boas … a parte de infraestrutura permanece intacta”.

O presidente da Anfavea afirmou que a instalação até agora não foi usada.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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