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Alianças equilibram o debate na TV

Com o fim do período de convenções e com as peças do tabuleiro político de 2014 já definidas, começa oficialmente a campanha eleitoral. A principal vitrine dos candidatos para conquistar a simpatia dos eleitores, a propaganda eleitoral gratuita, no entanto, só terá início no dia 19 de agosto. Após as alianças definidas, o Jornal do Commercio calculou, com o auxílio do site eleitoralbrasil.com.br, o tempo ao qual cada partido ou coligação terá direito na propaganda eleitoral gratuita.
A Coligação “Renovação e experiência”, encabeçada pelo senador Eduardo Braga, foi a que conseguiu o maior tempo na propaganda, com 11 minutos e 47 segundos. Em seguida, com pouco mais de 10 minutos e o maior número de alianças aparece a Coligação “Fazendo mais para a nossa gente”, do governador José Melo (PROS). Esses dois candidatos deverão protagonizar a disputa e conseguiram equilibrar o debate na propaganda eleitoral.
Sem aliança com outros partidos, o candidato Marcelo Ramos, do PSB, que terá apenas 02’24’’ para dar o seu recado. O PMN do deputado Chico Preto também não coligou e terá direito a 01’32’’, mesmo tempo de Abel Alves (PSOL). Já Herbert Amazonas (PSTU) e Luiz Navarro (PCB) terão o tempo mínimo: 01’25’’.
Na opinião do pesquisador Afrânio Soares, a vantagem temporal conquistada pela coligação do ex-governador Eduardo Braga, apesar de importante e bem vinda, não será fator determinante para a vitória nas urnas.
“Uma das questões mais importantes em uma campanha é o tempo (de propaganda). Pode parecer que é pouco, mas um minuto a mais pode ser bem aproveitado. Mas claro que isso não é um fator determinante. Se fosse assim, só ganharia o candidato que possuísse o maior tempo”, analisa Afrânio.
Além disso, ele analisa e enfatiza o fato de que as duas principais coligações têm tempos muito parecidos e “consideráveis”, o que acaba equilibrando a disputa. Afrânio acredita que, para fazer um candidato vencedor, o tempo de propaganda deverá ser complementado por um conjunto de ações.
“Um conjunto de questões fazem o vencedor: a proposta, a forma como o candidato se apresenta, a imagem construída, os debates, a campanha em si – seja na TV ou não –, o trabalho dos partidos aliados. A vitória não é só uma questão de coligar no papel, mas sim de trabalho. Um candidato a deputado estadual forte no interior, por exemplo, poderá atrair votos para quem o está apoiando, se fizer um bom trabalho. Por isso o tempo na TV é importante, mas não determinante”, finalizou.
A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão para o primeiro turno será encerrada no dia 2 de outubro. No dia seguinte, encerra-se o prazo para a divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução na internet do jornal impresso, de propaganda eleitoral. A votação acontecerá no dia 5 de outubro.

Calendário permite mudanças
A partir de domingo (6), os candidatos estarão autorizados a veicular propaganda eleitoral em rádio, TV e também na internet. A partir da mesma data, estão liberados os comícios. Este mês, ainda segundo o calendário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deverão ser finalizados os prazos para registros de candidaturas, de constituição de comitês financeiros pelos partidos e de impugnações de candidaturas. Esses prazos abrem a possibilidade de mudanças estratégicas do cenário colocado até agora, já que alguns dos candidatos apresentados na última segunda-feira (30) poderão não seguir na disputa.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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