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Pega, planeja e faz (o planejamento pensado, medido e realizável)

O planejamento estratégico torna-se necessário tanto em nossa empresa como em nossa vida. Utilizando-o podemos escolher a facilidade ou a dificuldade na solução de nossas necessidades e problemas. A opção é individual mas a ação deve ser coletiva. Muitos planos não acertam o alvo buscado devido à falta de visão e missão que todos devemos ter em nossa vida. Há, também, uma necessidade de complementar todo o processo com o planejamento tático e operacional criando condições reais de progresso estruturado dentro das empresas.

A estratégia tem sido muito falada no interior das empresas e sua necessidade é real. A dificuldade é grande para se entender na prática de como podemos ser estratégicos somente em alguns momentos. De fato, o que deve ocorrer é que a cada momento devemos utilizar estratégias a fim de buscarmos o equilíbrio necessário para solucionarmos problemas e atingirmos objetivos. É muito importante buscarmos sempre o: Pega, Planeja e Faz.

A divisão pedagógica teórica dos planos estratégicos, táticos e operacionais é fato de fácil entendimento, porém, quando vamos para a prática verificamos a existência de uma dificuldade crescente em separarmos estes três momentos de modo claro. Os planos estratégicos acabam sendo necessários inclusive na parte tática e operacional. A tática acaba sendo necessária para colocar em prática o operacional e assim, criamos uma linha tênue entre os três momentos. Inicia-se aqui um grande desafio técnico para podermos diferenciar os momentos a fim de deixarmos um plano claro para os participantes do processo.

Fato parecido com o citado acima ocorre nas organizações quando falamos em visão e missão. Há certa confusão quando se analisa os conceitos e necessita-se colocar em prática ou mesmo quando há uma necessidade de elaborar tal visão e missão. Assim, precisamos nos conscientizar que a teoria auxilia de modo direto a prática, mas, podemos buscar novas teorias ou até mesmo colocar em dúvida certas ações que se dizem ideais para os processos existentes. Devemos ter conceitos claros. A visão deve ser algo que nós devemos buscar com uma abrangência macro e até em longo prazo, enquanto que a missão deve ser a forma, a técnica, enfim, o que e como devemos agir para atingirmos a visão. 

Muito podemos fazer, mas de modo pensado, usando o conhecimento e capacidade adquirida (know how) para chegarmos ao sucesso. Em relação aos planos devemos entender que o planejamento estratégico está no topo da organização e possui a responsabilidade dentro de uma organização de planejar o longo e médio prazo, enquanto a parte tática deve desenvolver as formas e projetos baseados no pensamento estratégico realizado a fim de criar formas e soluções para o médio e curto prazo como também o operacional deve pôr em prática aqueles projetos e formas criados pelo plano tático e assim, finalizar o processo de desenvolvimento positivo de uma organização.

Certamente, precisamos de uma maior consciência e entendimento necessário para criarmos empresas de sucessos sendo administradas por profissionais capacitados e com espírito empreendedor. Para isto, o coletivo deve prevalecer e o individual ser cada vez menos utilizado dentro de uma visão de progresso. Assim, planos serão melhores elaborados com finalidades claras e reais. A visão e a missão das organizações e dos profissionais estarão mais claras e de um melhor entendimento para todos os envolvidos no sistema para que todos ganhem. Mas a opção será sempre de cada um de nós. Poderemos olhar para os acontecimentos e nos propormos que coletiva e voluntariamente faremos uma grande diferença ou, também, podemos simplesmente olhar para nossos “umbigos” e nos acharmos preparados para resolver tudo sozinho. Tudo isto é uma questão de opção. Portanto, podemos ser felizes profissionais de sucessos ou medíocres profissionais sem visão.

Vamos refletir sobre isto?

Flávio Guimarães é Mestre em Engenharia de Processos pela UFPA, Diretor da Guimarães Consultoria e Treinamento Empresarial Ltda., Diretor de Educação da ABRH, Administrador de Empresas, Especialista em Empresas Públicas e Privadas, Pós Graduado em Gestão Estratégica de Negócios, Consultor Empresarial, Pós Graduado MBA Gestão e Docência do Ensino Superior, Professor Universitário (Estácio Amazonas), articulista do Jornal do Commercio e da Amazon Play TV digital e Coordenador de MBA Executivo e dos Cursos de Logística, Qualidade e Recursos Humanos e do LPG – Laboratório de Práticas em Gestão da Faculdade Estácio do Amazonas.

E-mail: [email protected], [email protected]

Jornal do Commercio de 18.04.2023.

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