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Editorial: Case do Potássio precisa expandir para outras áreas

A concessão do licenciamento ambiental para a empresa Potássio do Brasil explorar o minério no município de Autazes, na Região Metropolitana de Manaus, é uma notícia fantástica quando lançamos foco para o desenvolvimento do Estado do Amazonas. Depois de nove anos de imbróglio administrativo e judicial, o Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) finalmente concedeu o passaporte legal para a operação de exploração.  

Finalmente o Amazonas tem uma solução que viabilize essa atividade produtiva, de um impacto positivo muito grande para o interior do Estado. O potássio traz perspectivas de geração de emprego, geração de renda, qualificação e uma melhoria em diversas áreas para o município. É uma atividade importante no sentido de diversificar a matriz econômica do Amazonas e possibilitar que o desenvolvimento seja espraiado pelo interior. 

Aos governos, em todas as esferas, está lançado o desafio de conseguir viabilizar economicamente outras atividades que envolvam a nossa biodiversidade, para que a nossa riqueza possa ser explorada de maneira sustentável, gerando divisas, gerando benefícios para a população, gerando desenvolvimento econômico associado à proteção social e à preservação do meio ambiente.

É preciso encontrar um ponto de equilíbrio no sentido de permitir a viabilização de projetos econômicos na Amazônia, a fim de que os povos amazônidas tenham a possibilidade de crescer economicamente em determinadas regiões, aproveitando vocações e potencialidades para conseguir levar o desenvolvimento até o interior. 

Assistimos a episódios como a questão da BR-319, situação que amarra em muito o desenvolvimento regional e o natural crescimento econômico das cidades amazônicas. De certa forma, o Amazonas inteiro é punido por uma decisão que vai contra o direito de ir e vir do amazonense, condenado ao isolamento. 

Por isso, é preciso aproveitar esse modelo de articulação em torno do potássio para replicar em outras mesas de negociação em pautas desenvolvimentistas. Obviamente, respeitamos a questão indígena, os direitos dos povos ancestrais da Amazônia, mas também sabemos que é preciso encontrar um ponto de equilíbrio de maneira que não haja o impedimento da atividade econômica e melhoria de vida para toda a população.

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