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Aos que querem a guerra, ofereçamos a paz e o respeito às instituições e à ciência

O ano de 2021 nasce triste com mais uma tentativa de Trump de provocar guerras, típico da cultura ianque de fazer política. 

No ano de 2020, no mesmo mês de janeiro, sua geopolítica bélica lançava ataque ao Irã, vitimando o líder persa Qassem Soleimani e deflagrando em resposta o abate local, por míssil, de um avião comercial com 176 passageiros e tripulantes. 

Nada justifica atos de guerra.

Notadamente, quando, por trás, havia, exclusivamente, interesses velados na apropriação de novas reservas de petróleo iraniano descobertas no final de 2019, e onde o governo Trump pretendia, a partir do protecionismo militar, se aproveitar da hegemonia bélica e tecnológica de suas Forças Armadas, como Establishment da Industria e Setor Econômico dos Estados Unidos da América.

O que Trump propôs ao grupo de correligionários exóticos em Washington, marchar ao Capitólio, demonstra que a Democracia americana foi sábia ao destituir do cargo alguém tão incapaz.

Dados reproduzidos pelas autoridades locais dão conta que cinco pessoas morreram no ato de invasão do Capitólio no Dia de Reis. Entre as vítimas, um policial que defendia a ordem, no legítimo exercício da sua função, e uma militar veterana da Força Aérea, de 35 anos, natural da Califórnia, Ashli Babbitt, que defendia uma causa.

Triste, muito triste.

O que leva uma jovem de 35 anos, com tanta vida, se tornar uma veterana? 

Suas experiências de guerra no Afeganistão, Iraque, Kuwait e Qatar trouxeram sequelas indescritíveis, mui semelhante às sequelas da guerra pandêmica vigente. O luto, o comprometimento da saúde física, mental e espiritual, a escolha entre a morte e a vida … podem resultar no conflito do Ser, na humanidade que habita em cada indivíduo, qual seja sua nacionalidade, gênero, cor da pele, cultura, história …

O que ganhamos com duas guerras mundiais no Século XX?

Continuamos investindo trilhões de dólares na economia bélica mundial. O que nos interessa contingenciar investimentos em educação e nunca contingenciar àqueles em defesa?

Embora o comportamento do ato no Capitólio seja digno de uma “República das Bananas”, conforme fala de um deputado republicano em entrevista à mídia durante a invasão, sabia o parlamentar americano que suas palavras estavam sendo gravadas por uma emissora brasileira e, assim, nos pareceu claro sua ironia, de caras e bocas, à “república latino-americana das bananas”.

Infelizmente, este é o conflito que a sociedade norte-americana precisa enfrentar. Causas como supremacia de raça, de nações, de impérios, de civilizações não se sustentam. A história nos mostra a fragilidade daqueles, no topo da cadeia, que sucumbiram pela lei darwinista da seleção natural. 

O bom exemplo de Jesus e seu conhecimento libertador é reconhecido como contundente gatilho histórico da derrocada do Império Romano… sem armas, apenas, com exemplo, palavras, fé, unidade, caridade e amor. 

Poderíamos citar Gandhi e a Índia…

O predador quando caça demais, desequilibra. A Natureza, dinâmica, vai encontrar estratégias para o reequilíbrio. O remédio, na dose certa, cura, mas, aplicado em demasia, contamina o organismo e, muitas vezes, o leva ao óbito.

Vivemos uma pandemia e tempos planetários de mudanças climáticas, dois enormes desafios civilizatórios que requerem de nós inteligência aplicada à instrumentos de resiliência, como são as vacinas, por exemplo. 

Não há ou haverá soluções unilaterais, autossuficientes. 

Seja uma nação rica ou estado federativo rico, precisamos e precisaremos da absoluta solidariedade humana, civilizatória. 

Embora a mídia e lideranças políticas queiram incentivar uma politização desnecessária da questão de saúde no Brasil, o nosso momento de guerra impõe o soerguimento de bandeiras de paz, sem personalismos e autocracias, pois, a pandemia nos mostra duas verdades absolutas: não há verdades absolutas no combate ao Covid-19; não sobreviveremos sem a ajuda de outro ser humano, seja ele um médico, um produtor rural, um operário de fábrica, um artista… um amigo.

Parabéns ao Instituto Butantã, à Fiocruz, aos vários pesquisadores que, de seus laboratórios espalhados pelo Brasil e mundo, em rede, alcançaram com tanta rapidez temporal e responsabilidade, os avanços de aprovação do nosso extraordinário instrumento de resiliência: a vacina.

Parabéns ao Governo Federal, através do Exército brasileiro, pela ação coordenada da 12ª Região Militar, na mobilização de um hospital de campanha vindo do Rio de Janeiro e instalado no último dia 08 de janeiro no Hospital Militar do Amazonas, espaço necessário ao enfrentamento da calamidade pandêmica vigente em Manaus.

Em nome do Espirito Eterno do Amigo Jornalista Agnaldo de Oliveira, minhas orações aos mais de 200 mil brasileiros vítimas da Covid-19. 

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