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Comércio de Iranduba tenta recuperar tempo

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Enquanto muitos turistas reclamam da falta de infraestrutura no outro lado do Rio Negro, os comerciantes de Iranduba (a 22 km da capital) correm atrás do prejuízo depois da inauguração da ponte Rio Negro, que liga a capital amazonense ao município.
O gerente da unidade de atendimento do Sebrae-AM (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Amazonas), Ricardo Sampaio, responsável pela formalização de empreendedores na região, ressalta que a agência já realizou duas Oficinas do Empreendedor este ano.
De acordo com ele, de janeiro ao mês atual, foram formalizados cerca de 217 estabelecimentos na cidade. Sampaio argumenta que o intuito do Sebrae/AM é preparar os empreendedores do outro lado da ponte, principalmente quando eles “esperavam um crescimento, mas não a explosão da demanda”.
A procura por imóvel em Iranduba, tanto residencial quanto empresarial, pode ser verificada nos classificados dos jornais do Estado, conforme destaca o vice-presidente da Fecomércio/AM (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas), Aderson Frota.
Segundo o presidente da Associação Comercial de Iranduba, Juscelino Mendonça, esta alta resultou no maior número de formalizações, especialmente no setor alimentício, no entanto, há necessidade de mais linhas de fomento para que os comerciantes de Iranduba possam contar com capital de giro e organizar seus negócios.
Para o dirigente, apesar dos empresários terem capital para investir, não é suficiente para o tamanho da procura pelo serviço, após a ligação da capital.
Conforme o representante da Afeam (Agência de Fomento do Estado do Amazonas), que coordena as ações no interior, Pedro Gomes, já foram feitas 175 operações de crédito, que representam recursos na ordem dos R$ 800 mil. “Se levar em consideração o valor, cada favorecido recebeu em média R$ 4.500”, salientou.
O coordenador explica que, apesar da agência prestar atendimento somente na capital, existem ações itinerantes que são agendadas no início de cada ano para acatar as demandas dos outros 61 municípios amazonenses. No caso de Iranduba, a ação foi executada em setembro e os recursos foram liberados entre seis a oito de outubro.
Enquanto isso, no Banco Brasil, a assessoria detalha que “as linhas de crédito (Pessoa Física, Pessoa Jurídica, Agronegócio) estão liberadas em todas as agências do Banco, incluindo, portanto, o município de Iranduba”.
De acordo com a nota, “o tempo para a liberação do crédito, bem como o nível de exigência da documentação, depende da linha de crédito pretendida – capital de giro ou investimento, uma vez que o banco, de posse da documentação, realiza um estudo para a concessão do crédito”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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