Segundo dados divulgados pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), foram comercializadas no mês de outubro 176.796 unidades de motocicletas no mercado interno (vendas atacado), o que significa uma oscilação de apenas 0,5% em relação a setembro deste ano, quando foram vendidas às concessionárias 177.668 motocicletas. Já em comparação com o mesmo período de 2010, quando foram registradas vendas de 162.805 unidades, houve um crescimento de 8,6%.
“Apesar do leve recuo nas vendas no segundo semestre do ano, os dados estão positivos em relação ao ano passado, ressaltando a recuperação do setor”, afirma Roberto Akiyama, presidente da entidade.
Em contrapartida, a produção de motocicletas registrou 195.426 unidades fabricadas no mês, o que representa um avanço de 4,2% em comparação a setembro (187.475) deste ano, e de 15,3% em relação ao mesmo período de 2010 (169.467).
Com relação às exportações, com 5.675 unidades vendidas ao mercado externo, os números apresentam queda de 13,4% ante setembro (6.556). Em comparação com o mesmo período de 2010, quando foram comercializadas ao exterior 6.627 motocicletas, houve um recuo de 14,4%.
Acumulado do Ano
Já no acumulado do ano, foram produzidas nos dez primeiros meses de 2011 um total de 1.839.448 motocicletas, ante 1.538.619 em 2010 – uma alta de quase 19,6%.
Nas vendas ao mercado interno (atacado), o período de janeiro a outubro registra a comercialização de 1.752.677 motocicletas, ante 1.520.790 no ano passado: uma elevação de 15,2%.
Bicicletas
A Abraciclo informa que assinou contrato de parceria com a ANCMA (Associazione Nazionale Ciclo Motociclo Accessori, associação italiana de motocicletas e bicicletas) para o desenvolvimento de projetos de cooperação para a promoção do setor de bicicletas.
O acordo, firmado entre Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da Abraciclo, e Pietro Nigrelli, presidente da ANCMA, visa à promoção e desenvolvimento do ciclismo e da indústria em âmbito nacional e na Europa; a assistência aos associados das entidades com relação a produção e relações de mercado; o estudo e a discussão das normas internacionais em defesa as indústrias formais; entre outros temas.
“Essa parceria é importante para ambas as entidades e para o setor. O intercâmbio de informações vem ao encontro com as nossas ações”, disse Moacyr.
