O CMN (conselho Monetário Nacional) definiu, nesta quinta-feira, 30, que a meta de inflação para 2013 será de 4,5% e terá um limite de oscilação de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, disse que a decisão foi tomada para “dar uma flexibilidade necessária e compatível com o potencial produtivo do país”, mas também por causa do “cenário de incertezas do ambiente internacional”.
“O regime de metas é estratégico para a política monetária e tem se mostrado exitoso. Desde 2005 a inflação está dentro da banda de tolerância”, destacou Holland. A meta para 2012 também foi mantida em 4,5%, com o mesmo intervalo de tolerância.
Segundo ele, porém, ainda persistem riscos de inflação para este ano e para o próximo, sobretudo decorrentes dos preços do petróleo e de outras commodities alimentícias. “Há menos otimismo com ritmo de crescimento global e é possível que haja uma segunda rodada de choques de commodities”, afirmou.
Holland explicitou que as dúvidas quanto ao cenário externo que foram consideradas pelo CMN se devem principalmente ao sistema monetário europeu. “O ambiente internacional ainda inspira cuidados. Esperamos que países da zona do euro superem suas dificuldades, e que o mercado americano também se recupere”, encerrou.
Conselho Monetário Nacional flexibiliza metas para 2012 e 2013
Redação
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