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Deputado exige mudança total no sistema coletivo

Aproveitando a presença dos estudantes da rede pública de ensino no plenário da ALE (Assembleia Legislativa), participando do programa “O Parlamento e o Estudante” – na primeira reunião de 2010 -, o deputado Marco Antonio Chico Preto (PP) voltou a cobrar da Prefeitura de Manaus nova licitação para o transporte coletivo.
Chico Preto cobrou também modernização no processo de administração do sistema, cuja fiscalização ainda é feita na base do ‘olhometro’. O deputado avalia que os mecanismos de controle eletrônico ainda não chegaram nessa área da prefeitura. “O serviço ainda é feito de forma arcaica, o que é lamentável”, disse.
Segundo o parlamentar, no momento em que o prefeito Amazonino Mendes reduziu o valor da passagem de ônibus de R$ 2,25 para R$ 2,10, na semana passada, deveria ter sido avisado de que os empresários iriam reagir e a forma encontrada foi reduzir o número de coletivos das ruas. “Como sempre, agiram de forma mesquinha e malandra, como já fizeram outras vezes, sem, contudo, serem punidos”, comentou.
Como o gerenciamento do sistema ainda não é computadorizado – sem mecanismo eletrônico de controle-, Chico Preto aponta que é fácil o empresário tirar dois ou três ônibus de cada linha, o que reduz seu custo com combustível, e justificar que está trabalhando “normalmente”. “Quem percebe é o povo que fica mais horas nas paradas a espera de um coletivo e quando vem chega superlotado, o que gera constrangimento aos usuários”, frisou.
Na opinião de Chico Preto, reduzir a tarifa não é solução para os problemas do setor. Se faz necessário pegar pessoas que entendam de transporte coletivo para dirigir o IMTT (Instituto Municipal de Trânsito e Transportes). “A atual direção pode ter boa vontade, mas é preciso mais do que isso, ou seja, compreender, ter liberdade política para lidar com os empresários, de ação e operacional para organizar o sistema”, garantiu.
Segundo ele, o transporte coletivo é o mais importante serviço público de Manaus, por isso, não é de responsabilidade apenas da CMM (Câmara Municipal de Manaus), mas da Assembleia Legislativa, que faz parte da cidade e a pedido do governador Eduardo Braga a Sefaz zerou a cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do combustível para que a tarifa do transporte fosse a menor possível. “Nada mais correto e oportuno de que os deputados manifestem suas opiniões sobre esse assunto, que diz respeito à população enfatizou.
A preocupação do deputado diz respeito ainda ao fato de Manaus ter sido escolhida como uma das sub-sedes da Copa de 2014 e está vivendo esse transtorno no sistema de coletivo. “Envolve falta de decisão, postura de quem precisa ser prefeito de uma cidade em crescimento”, enfatizou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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