Quando pensamos em uma rede social que não apenas dominou como também revolucionou o mercado de vídeos, é quase impossível não lembrar do YouTube. Criado em 2005 por três ex-funcionários do PayPal, essa plataforma foi a responsável pela explosão de um novo formato de conteúdo —e também de tantos influenciadores e ‘youtubers’ nos últimos 17 anos. Mas será que ele ainda é tão forte como no início dos anos 2000?
Depois do sucesso dos vídeos longos e bem editados no YouTube, vieram outras plataformas de vídeo mais curtos para o mercado. Entre 2010 e 2015, tivemos o apogeu do Vine, Musical.ly, até que todo esse esforço se culminasse no atual TikTok, plataforma que hoje já conquistou mais de 1 bilhão de usuários ativos por mês.
E sobre tamanho sucesso, não há muito de novo para dizer: o formato simplesmente pegou. Os vídeos curtos com músicas populares se transformaram em um hit da era que, é claro, começou com a Geração Z, mas já tem conquistado até mesmo os Boomers para passar horas e horas na plataforma.
Ainda que o YouTube tenha sua hegemonia entre as plataformas de vídeo, é indiscutível perceber o quanto outras plataformas, como o TikTok, vêm ganhando um espaço descomunal nessa régua de sucesso.
Um estudo da eMarketer analisou o comportamento de inúmeros usuários do YouTube e do TikTok nos últimos meses e descobriu que, ainda que a plataforma chinesa venha numa constante crescente, o YouTube segue à frente dela no número total de usuários para todas as faixas etárias, com 230,6 milhões de usuários ativos ao mês contra 90,6 milhões do TikTok, somente neste ano.Ou seja, a hegemonia de fato segue com o YouTube. Mas em um futuro próximo, é capaz que o TikTok avance ainda mais nessa corrida, ainda mais com as novas ferramentas que permitem vídeos mais longos dentro da plataforma. E ele vem crescendo muito rápido.