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Semma tenta salvar ovos de Jaçanã encontrados na Lagoa do Japiim

Funcionários do Refúgio da Vida Silvestre Sauim Castanheiras, unidade de conservação administrada pela Semma (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), percorreram durante a tarde da última quinta-feira, boa parte da extensão da Lagoa do Japiim em busca de um ninho de Jaçanã onde pudessem realocar cinco dos sete ovos da espécie que foram encontrados abandonados na vegetação que cobre a superfície da lagoa, mas até o fim da tarde os agentes municipais não encontraram um novo ninho para os ovos.
Segundo funcionários de uma prestadora de serviços da empresa Fergel –responsável pelas obras de construção do Parque Municipal Lagoa do Japiim–, os sete ovos (dois estavam seriamente da­nificados) foram encontrados por volta das 14h, quando os trabalhadores atuavam na limpeza da superfície da água, atualmente tomada por eicônias e salvíneas. As aves que guardavam o ninho teriam se assustado com a movimentação dos trabalhadores e fugiram do local, não retornando mais.
A estagiária Mariana Weigel, 24, que atua no Refúgio da Vida Silvestre Sauim Castenheiras na área de medicina veterinária, explicou que os ovos encontrados têm poucas chances de sobreviver, já que passaram muito tempo sem o aquecimento necessário. “As chances de sobrevivência dos ovos encontrados são de menos de 50%, mesmo que encontremos um novo ninho para realocá-los”, salientou Mariana, lembrando que em um novo ninho ainda há o risco de rejeição das aves que as guardam.
A coordenadora de Áreas Protegidas da Semma, Rosana Subirá, disse que os trabalhos de construção do Parque Municipal Lagoa do Japiim estão sendo realizados levando-se em conta que o local funciona como reduto de várias espécies de aves e outros exemplares da fauna local. “Mesmo atualmente poluído, a lagoa serve de moradia para muitas aves, por isso todo o trabalho está sendo desenvolvido no sentido de criar um ambiente onde a fauna existente no local seja preservada”, demonstrou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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