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Segunda edição da competição promete mais velocidade durante o domingo inteiro

E mais uma vez os velocasquistas do Manaquiri ‘envenenam’ os motores de suas ‘motos aquáticas’ para a segunda edição do Velocasq Anazildo Roque, que acontecerá no domingo (25), durante o dia inteiro, nas águas do belo rio Jaraqui, que passa na frente da cidade.

As casquetas são as ‘filhas’ das voadeiras, porém, bem mais ousadas do que estas quando se fala em velocidade. Medem de um metro e meio a no máximo três metros de comprimento por 0,75 cm de largura e conseguem transportar uma única pessoa. No dia a dia, o ribeirinho usa as casquetas para resolver alguma situação de trabalho, ou se locomover de uma comunidade a outra, pois além da grande velocidade que atingem, são bem econômicas no combustível. Já na diversão, as casquetas alteram a adrenalina de qualquer pessoa, por isso, vários municípios realizam pequenas competições, que agora ganham grandes proporções com o Velocasq de Manaquiri.

“A prefeitura de Manaquiri resolveu organizar o Velocasq Anazildo Roque, ano passado, sem muitas pretensões, visando atrair turistas. Esperávamos apenas o pessoal aqui do Manaquiri, que já utiliza as casquetas normalmente, mesmo assim divulgamos o evento para os demais municípios da região”, recordou Eduardo Santos, secretário de Indústria e Comércio, Serviços e Turismo do Manaquiri.

“Qual não foi nossa surpresa quando, no dia da competição, começou a chegar velocasquistas de todos os lados. Até um dia antes não tinha quase ninguém inscrito. Veio gente de Autazes, Manacapuru, Iranduba e de Manaus atingindo mais de 50 competidores. Este ano estamos aguardando uns 80 competidores. Já temos inscrições do Careiro da Várzea e de Beruri”, informou.

Não é para amadores

Mas por que as casquetas correm tanto? É aí que entra Anazildo Rocha, homenageado no nome da competição. Morador do Manaquiri, Anazildo foi um dos pioneiros a aperfeiçoar motores e principalmente as palhetas, transformando esse tipo de veículo num ‘the flash’ das águas. Voadeiras, e as lentas rabetas, são coisas do passado. Uma casqueta gasta a metade do combustível desta última com o triplo de velocidade. Agora, são os pupilos de Anazildo que fazem a festa no Velocasq. Cada competidor, lógico, ‘envenena’ seu próprio motor e procura, na transformação da palheta, fazer sua casqueta ficar ainda mais veloz.

“Não é uma competição para amadores. Um motor de 6,5 HP pode atingir até 35 milhas/hora (64 km/hora), enquanto um Força Livre 13 HP chega a 60 milhas/hora (110 km/hora). Os velocasquistas andam diariamente com suas casquetas, então pilotá-las, para eles, é muito fácil”, avisou Eduardo.

Fácil, mas nem tanto. Ao passar por uma onda, por exemplo, elas podem ‘voar’ sobre as águas por cerca de 30 metros. Se o velocasquista não for hábil, não saberá controlá-la na hora que ela bater na água novamente. Ainda têm os banzeiros, o vento forte, complicadores que poderão surgir no dia da competição.

Tão rápido quanto a velocidade das casquetas é o tempo de cada bateria. Da balsa de largada, até a linha de chegada, 1.200 metros depois, cada uma delas dura aproximadamente 20 segundos, nos quais o velocasquista deverá mostrar as suas habilidades para vencer e rumar para a final.

As baterias terão início às 9h de domingo (25), e só acabarão quando a última acontecer.

Boa premiação

Este ano a premiação total do Velocasq chegará a R$ 9 mil, sendo o menor valor R$ 300, para o segundo lugar com motor 6,5 HP; e o mais alto para o primeiro lugar com motor Mega 13, 14 e 15 HP, que embolsará R$ 1.800.

“Também teremos o sorteio de um motor para os competidores. Uma alteração no regulamento é que cada competidor só poderá participar com seu próprio motor e canoa devidamente numerados, não podendo, em hipótese alguma, trocá-los ou usar motor e canoa de terceiros. Caso estes sofram algum tipo de dano, em qualquer das baterias, ou o competidor dá um jeito de arrumá-los novamente, ou estará fora da competição”, garantiu Eduardo.

O Velocasq será dividido em três categorias: Motor 6,5 HP (Padrão de Fábrica e Força Livre); Motor 13 HP (Padrão de Fábrica e Força Livre); e Motor Mega 13, 14 e 15 HP (Padrão de Fábrica). Cada uma das categorias premiará primeiro e segundo lugares.

“As inscrições podem ser feitas até antes da primeira largada. As competições estão liberadas para maiores de 18 anos e, com 15 anos, somente com a autorização dos responsáveis”, afirmou.

O regulamento das provas e outras informações podem ser solicitados pelo: 9 8425-5007.

A cidade de Manaquiri está localizada às margens do rio Jaraqui, um afluente do Solimões, distante menos de duas horas de Manaus, numa viagem de Hajato, que partem diariamente da balsa amarela, no porto da Manaus Moderna às 7h, 9h, 11h, 13h, 15h e 16h rumo ao paraná do Manaquiri, uma via de águas. Durante o trajeto o Hajato vai parando em várias comunidades, deixando passageiros, e só essa viagem já se constitui numa diversão.

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Onde se hospedar

Hotel Jacob, 9 9153-1271

Hotel Malaquias, 9 8805-4192

Pousada Lima, 9 9458-8520

Pousada São Pedro, 9 9441-4088

Onde comer

Restaurante Tucumã: 9 9412-3539

Restaurante das Coleguinhas: 9 9111-7474

Carne de Sol do Bulldog: 9 9334-8882

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Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
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