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Secretário-geral do PDT diz que Lupi se livrou de uma “tortura”

O ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi está reunido com a cúpula do PDT, na sede do partido, em Brasília, para discutir sua saída da pasta.
O secretário-geral do PDT, Manoel Dias, disse que Lupi se livrou de uma “tortura” com a demissão.
Ontem, a Executiva do PDT se reuniu para tratar da substituição do ex-ministro.
Dias afirmou que a permanência do PDT no Trabalho depende da presidente Dilma Rousseff, que ainda não chamou o partido para discutir a troca.
Lupi deixou ontem o governo federal após denúncias de irregularidades em convênios firmados pela pasta com ONGs.
Segundo reportagem da revista “Veja”, assessores do ministro foram acusados por dirigentes de ONGs de cobrar propina para resolverem pendências dessas entidades com o ministério.
A situação do ministro se agravou com a divulgação de imagens que contrariam a versão de que ele não teria usado, em 2009, um avião providenciado por dono de ONGs com convênios com a pasta.
Depois, a Folha publicou que de 2000 a 2005 Lupi era assessor-fantasma da liderança do PDT na Câmara dos Deputados em Brasília. Hoje, reportagem do jornal revela que o pedetista acumulou ilegalmente cargos em Brasília e no Rio.
Na última quarta-feira, a Comissão de Ética da Presidência recomendou a exoneração de Lupi, após entender “que ele não tinha explicado a base das acusações, que era a série de convênios irregulares firmados com pessoas do seu partido”, afirmou Sepúlveda Pertence, presidente da Comissão.
Dos 37 ministros, a presidente Dilma Rousseff já perdeu sete desde o início de seu governo, em janeiro, sendo seis acusados de irregularidades –além de Lupi, Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo), Antonio Palocci (Casa Civil) e Orlando Silva (Esportes).
Outro a deixar o cargo, mas continuar no governo, foi Luiz Sérgio (Relações Institucionais), realocado no Ministério da Pesca. Ele foi substituído por Idelli Salvatti, antes titular da Pesca.
Já Nelson Jobim (Defesa) deixou o governo após desavenças com Dilma e declarações de que havia votado em José Serra (PSDB) na eleições presidenciais.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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