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Quer produzir energia solar em casa, mas falta dinheiro? Bancos já financiam

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Quer produzir sua própria energia solar, para reduzir a conta de luz, mas não tem dinheiro para o equipamento? Há vários bancos com financiamento específico para isso. Em média, um sistema de geração de energia solar residencial custa de R$ 15 mil a R$ 25 mil, já incluindo todos os custos de instalação, mas o preço pode chegar a R$ 60 mil no caso de uma mansão, afirmou o presidente do site Portal Solar, Rodolfo Botelho Meyer, que é parceiro do Banco Votorantim nessa área.

A economia na conta de luz pode ser de até 95% com a produção de energia solar residencial, o que possibilita um retorno do investimento em três a seis anos, a depender da incidência solar e da tarifa de energia de cada estado.

Hoje, o Brasil possui 33 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Os consumidores residenciais representam 76,9% do total dos sistemas de energia solar, de acordo com a entidade. Confira algumas opções de financiamento disponíveis:

Banco Votorantim
Os financiamentos de energia solar para pessoas físicas do Banco Votorantim são feitos por meio do Portal Solar. As taxas de juros cobradas variam de 1,48% a 1,78% ao mês, e os prazos vão de 12 a 60 meses. Existe uma carência de 60 dias para o cliente realizar o primeiro pagamento. O crédito concedido pelo banco é de R$ 5.000 a R$ 500 mil, mas a maior parte é voltada para atender a demanda de clientes que compram equipamentos de R$ 15 mil a R$ 25 mil, de acordo com Meyer. O cliente pode fazer uma simulação do financiamento no Portal Solar.

Mais informações – https://www.portalsolar.com.br/

Banco do Brasil
O BB Começou a oferecer em julho deste ano um consórcio para a compra e instalação de placas solares em residências. Não cobra juros, mas há uma taxa de administração, que soma 15% no período do consórcio. Para um consórcio de 72 meses, por exemplo, a taxa totaliza 0,21% ao mês. É possível dar um lance para receber o crédito depois de pagar 30% a 40% do valor do financiamento. Existe também a possibilidade de o cliente ser sorteado antecipadamente. O consórcio atende demandas de crédito de até R$ 500 mil, mas a maior parte dos pedidos fica entre R$ 30 mil e R$ 50 mil. A operação pode ser simulada e contratada por meio do aplicativo do Banco do Brasil no celular e é acessível a correntistas e não correntistas.

Bradesco
O Bradesco trabalha com financiamento para sistemas de energia solar residenciais há um ano, tanto para pessoa física quanto jurídica, mas apenas para correntistas. Os juros ficam entre 1,8% e 1,86% ao mês, conforme o prazo, que pode ser de até 60 meses. Para contratar o financiamento, o cliente deve levar à agência o orçamento com a descrição dos equipamentos e da mão de obra necessária para a instalação, um documento de identificação e o comprovante de renda mais recente. O banco oferece carência de até 59 dias para o primeiro pagamento.

Santander
Anunciou em agosto o financiamento de equipamentos de energia solar, com juros a partir de 0,99% ao mês. Serão oferecidos R$ 400 milhões em crédito. O crédito está disponível para pessoas físicas, empresas e produtores rurais. Até então, o crédito era oferecido por meio da financeira do banco ou por intermédio de fabricantes e instaladores dos equipamentos. Em comunicando, o banco afirmou que pretende ampliar sua participação de 11% para 16% no total de unidades geradoras de energia solar instaladas no Brasil nos próximos três anos.

O crédito pode ser solicitado pelo cliente diretamente na agência ou no momento da compra do equipamento em estabelecimentos parceiros do Santander. A taxa de 0,99% ao mês é válida para parcelamentos em até 36 vezes. Para prazos superiores (de até 48 vezes para pessoas físicas), os juros são de 1,08% ao mês. Caso o cliente opte por oferecer um investimento como garantia adicional, os juros passam para 0,97% ao mês, com prazo de financiamento de até 60 meses.

Banco da Amazônia
O Banco da Amazônia vai começar neste mês a oferecer crédito para pessoas físicas instalarem energia solar em residências da região Norte, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) Energia Verde, segundo o gerente executivo de pessoas físicas, Misael Moren. No momento, o banco já oferece essa alternativa para empresas e também para o setor rural.
Segundo o executivo, o produto terá prazo de até 96 meses para pagamento e, durante os primeiros seis meses, terá incidência apenas dos juros, sem necessidade de pagar a parcela.
O financiamento terá o limite de R$ 170 mil e vai cobrir até 70% da compra e instalação dos equipamentos. Os juros variam de 1,14% ao ano + IPCA até 3,27% ao ano + IPCA, a depender da renda bruta do contratante.

Banco do Nordeste
Assim como o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste também vai entrar neste segmento neste mês. As taxas de juros e as condições de carência são idênticas às oferecidas pelo Banco da Amazônia: os juros variam de 1,14% ao ano + IPCA até 3,27% ao ano + IPCA.
carência será de seis meses para o pagamento da primeira parcela. O prazo também será de oito anos. Segundo o superintendente de Negócios de Atacado e Governo do BNB, Helton Chagas Mendes, os recursos serão provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e estarão disponíveis para toda a área de atuação do banco, que inclui os nove estados nordestinos e parte do Espírito Santo e de Minas Gerais. Até então, os recursos para investimento em energia solar estavam disponíveis apenas para pessoas jurídicas e para produtores rurais. O financiamento será de até 70% do valor da compra e instalação dos equipamentos, mas pode chegar a 100% para os clientes que apresentarem garantias adicionais para o banco.

BNDES
O BNDES aprovou em junho uma mudança no Programa Fundo Clima para permitir o financiamento a pessoas físicas para a instalação de energia solar. No entanto, apenas 45 dias depois do lançamento do crédito, os recursos do programa se esgotaram. Segundo o BNDES, o programa tem orçamento federal, limitado por lei, e a demanda excedeu as expectativas.

No momento, novos pedidos estão “temporariamente suspensos”, e o banco estuda solicitar ao governo mais recursos para atender à demanda, segundo informou o banco por meio de sua assessoria de imprensa.

Em entrevista recente, o diretor de Infraestrutura do BNDES, Marcos Ferrari, afirmou que o banco negocia a liberação de mais R$ 208 milhões do Fundo Clima para pessoas físicas.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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