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Procura aumenta e seguro de vida no Amazonas registra alta 

Andreia Leite

Um levantamento realizado pela MAG Seguros, seguradora especializada em vida e previdência, apontou o aumento na demanda por seguro de vida em 33% no Amazonas durante o primeiro semestre de 2022, quando comparado com o mesmo período.

A razão  dessa performance está atrelada ao comportamento dos amazonenses que estão mais conscientes sobre o seu futuro financeiro.  No primeiro trimestre de 2022 o número de contratações superou 2021, com aumento de 78,50% frente a igual período. 

Na visão da companhia, o resultado é consequência de uma maior educação financeira e sensibilização das pessoas em relação ao tema. “Os últimos anos tornaram os brasileiros mais conscientes e preocupados com a proteção de si e de suas famílias –muitos perceberam a importância de se preparar para possíveis imprevistos e momentos de crise. O crescimento na contratação de seguro de vida e previdência é um exemplo disso, pois demonstra essa mudança de perspectiva da população”, destaca Fabiana Perdiz, superintendente comercial da MAG.

Além disso, a pandemia mudou diversos comportamentos e um deles foi o maior entendimento sobre a importância de contar com um planejamento financeiro diante dos riscos, que ficaram cada vez mais próximos de nós. “Em 2020, estudos de consultorias já apontavam um crescimento do setor, algo que temos visto se concretizando com esta demanda cada vez mais latente por seguro de vida”, explica Fabiana Perdiz, superintendente da MAG no Amazonas.

Segundo ela, é sempre muito positivo constatar que a sociedade está mais atenta para olhar ao futuro e cuidar financeiramente de sua família e do próprio padrão de vida diante de algum risco a que todos estão expostos, como a morte, invalidez, sobrevivência e bem-estar.

Para ter uma ideia do dinamismo, o setor já vinha apresentando um crescimento ao longo dos últimos anos, mas ainda tímido. Com a pandemia, as pessoas passaram a perceber o risco mais perto delas. “Costumamos dizer que ninguém acorda pensando em contratar um seguro de vida e que também a abordagem deste assunto sempre foi difícil. Hoje, percebemos claramente as pessoas mais abertas para conversar e, principalmente, mais conscientes em torno da importância de contar com um planejamento mais estruturado voltado ao futuro”, analisou. 

Quando saíram os primeiros números do setor este ano, o presidente do Sincor – AM/RR (Sindicato dos Corretores de Seguros) e especialista em gestão financeira,  Érico Parente,  pontuou que ainda existe um número enorme de pessoas que não possuem planejamento financeiro adequado para se proteger dos imprevistos sociais e financeiros: (morrer precocemente, ficar incapaz de gerar renda e viver além da capacidade de ter renda). “Um seguro de vida serve para garantir a dignidade das famílias e a manutenção do legado e o Sincor promove o desenvolvimento profissional do corretor de seguros para proteger a população na região Norte”. 

Ele ressaltou ainda que o papel do corretor de seguros é fazer um planejamento financeiro através de ativos financeiros em seguros para ajudar a população a se proteger dos imprevistos. “Proteger as pessoas em vida da perda da capacidade de gerar renda, de imprevistos temporários e permanentes do diagnóstico de uma doença grave, de um acidente ou doença que cause incapacidade de trabalhar e gerar renda. Planejar a transmissão de patrimônio para seus familiares, pois os custos de inventário no Brasil são altos e a população não possui reservas financeiras suficientes para custear o inventário de seu patrimônio”. 

Por dentro

Para uma indenização de R$ 50 mil, é possível encontrar seguros em torno de R$ 40 mensais. Para uma cobertura de R$ 100 mil em caso de morte ou de invalidez, é possível chegar a R$ 80 por mês. Isso, claro, dependendo da seguradora e das coberturas contratadas.

Mas existem seguros de vida (os mais simples) que custam menos de R$ 20 por mês. Outros podem atingir R$ 300. Novamente, tudo depende dos tipos de cobertura, da seguradora e do valor da indenização.

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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