Com a finalidade de fomentar o desenvolvimento da região Amazônica, e consolidar as cadeias produtivas locais como referência no cenário do empreendedorismo, inovação e tecnologia, o INDT (Instituto de Desenvolvimento Tecnológico) e FPF Tech (Fundação Paulo Feitoza) realizam uma parceria com a Fundação Rede Amazônica. A ideia é promover uma séries de eventos e estudos sobre as potencialidades da região e alavancar a Amazônia no ecossistema de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em uma escala nacional e internacional, transformando-a numa referência no ecossistema de inovação.
O selo “Acelera Amazônia: Transformação de valor visa” visa mostrar todas as ações e projetos dos institutos tecnológicos e outros agentes dessa área que atuam em Manaus. Além disso sendo aplicados na grande região metropolitana, outros municípios do interior do Amazonas e, também, para outros estados da região Norte.
De acordo com Gláucia Campos, head de ecossistemas de startups do PPED (Programa Prioritário de Economia Digital) e consultora de negócios INDT, os estudos e pesquisas das cadeias produtivas de cada região são fundamentais para o sucesso do projeto. O principal objetivo da parceria é de levar soluções inteligentes para as áreas produtivas de toda a região Amazônica.
“Precisamos de parceiros sérios e alinhados com os nossos objetivos, que é o de expandir e consolidar a região Amazônica como referência no cenário do empreendedorismo, inovação e tecnologia, por isso, a parceria com a Fundação Rede Amazônica, bem como outras que estão sendo estudadas e, se tudo der certo, serão consolidadas no futuro, são fundamentais para atingirmos nossos objetivos”, afirmou.
Segundo Gláucia, o trabalho a ser realizado inicialmente é uma série de estudos e pesquisas acerca das potencialidades das regiões escolhidas, ou seja, estudar as matérias-primas regionais, produtos inovadores, empreendedorismo inovador, potencial turístico e muitas outras coisas para que se possa realizar estudos de como as cadeias produtivas dessas locais funcionam. Em seguida, inicia-se o trabalho de encontrar soluções inteligentes e tecnológicas para melhorar todos os processos dessas cadeias, fortalecendo assim os negócios de toda a região Amazônica.
“Pretendemos levar esse projeto para a região metropolitana de Manaus, municípios do interior do Amazonas e para outros estados. No primeiro momento, mesmo ainda não tendo sido confirmado, temos a ideia de começar a trabalhar em Boa Vista (Roraima). Também vamos trabalhar as questões de capacitação, fomento de novas idéias inovadoras e incentivar empresas a trabalhar com os produtores locais para fortalecer a economia local de todas as formas”, destacou.
Gláucia explica, que o trabalho consiste em realizar um estudo dos projetos que já existem dentro da realidade da região, para encontrar formas de como estruturar o ecossistema local, e prospectar quais as necessidade locais para criar novos negócios. "Quando avaliamos o ecossistema local notamos uma maturidade já adquirida com iniciativas consistente para a formação de novos negócios.
“A ideia a princípio é entender de como está a os nossos interiores de cadeias produtivas, na área de tecnologia e empreendedorismo para buscar formas de fomentar e atrair negócios que queiram atuar nas cadeias produtivas forte como a agropecuária , pesca e hortifrúti. Queremos levar eventos para discutir e fazer levantamento de parcerias e mapear as potencialidade da região e fazer projeções tecnológicas de como podemos inserir novas tecnologia criar novos negócios. Queremos fortalecer a região na projeção tecnológica”, disse.
Trabalho em conjunto
O diretor executivo do INDT, Geraldo Feitoza, destacou a importância da parceria das três instituições para o desenvolvimento do projeto, e reforçou que os trabalhos e planejamentos realizado, além de contribuir para o crescimento econômico da região, focaliza no desenvolvimento do capital intelectual local e no apoio de projetos sociais.
“Essas três instituições têm como foco principal o desenvolvimento da região e a geração de novos negócios importantes para o crescimento econômico e tecnológico local. Desenvolver pessoas sempre foi o objetivo dessas instituições. Esse legado é uma responsabilidade nossa, além de trazer negócios, contribuir para o desenvolvimento econômico e ajudar em projetos sociais”, disse
O trabalho em conjunto, rendeu ainda a criação da “Agenda Vinte 20”, uma série de ações, projetos e eventos a serem realizados em Manaus, nos municípios do interior e em outros estados da região durante 2020. A expectativa dessa agenda é a de realizar, pelo menos, 3 grandes eventos e projetos no interior do estado do Amazonas e mais 3 em outros estados da região Norte.
Segundo Geraldo, no primeiro semestres os trabalhos serão levado para três municípios do estado: Itacoatiara, Manacapuru e Rio Preto da Eva. A meta é ensinar por meio de palestras, como criar novos negócios e desenvolver trabalhos na área de tecnologia. No segundo semestre, o foco será em três estados da região, além de várias ações voltadas para a parte social.
“Nada mais natural que houvesse essa união entre esses três atores da área de inovação e tecnologia de Manaus. Não poderia haver uma parceria melhor para os institutos, pois a Fundação Rede Amazônica é muito séria e respeitada, por isso, temos muito orgulho do trabalho que pretendemos desenvolver, estamos empolgados”, ressaltou.
Geraldo ainda destacou que uma das expectativas é a de se provar que o desenvolvimento econômico e fomento a novos negócios pode ser viável ao mesmo tempo em que é consciente, sempre respeitando a Amazônia e seus recursos naturais. “A expectativa é trazer novos negócios para a região, novas tecnologias, capacitação e, acima de tudo, mostrar toda a capacidade que a região Norte possui em diversos sentidos, principalmente em relação a nossos produtos e matérias-primas locais, sempre englobando o desenvolvimento sustentável, ou seja, crescer sem destruir nossos recursos naturais”, finalizou.
Geraldo reforçou, que também estão sendo estudadas outras parcerias futuras com agentes do ecossistema empreendedor e inovador de toda a região Amazônica, que podem agregar na eficiência e realização desse projeto, dentre elas, parcerias com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).
