Como consequência da instabilidade econômica, o desemprego forçou os brasileiros a buscarem alternativas de renda. Assim, o trabalho autônomo se tornou uma oportunidade para os que perderam seus empregos. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2018, a quantidade de trabalhadores por conta somam mais de 23 milhões de brasileiros; número representa um aumento de 2,8% em relação à 2017. As novas áreas de atuação são diversas, desde freelas até empreendimentos, mas também há a opção de criar e vender cursos online, principalmente para professores e especialistas.
Por conta da busca para incrementar a renda, a Edools, plataforma de ensino à distância para empresas e profissionais, percebeu o número de cursos entrantes aumentar em seu banco de dados. De 2017 para 2018, houve um acréscimo de 170% de aulas novas na plataforma. Para Rafael Carvalho, CEO da empresa, a crise impulsionou o ciclo da educação EAD, mesmo que indiretamente. “Lecionar na Internet se tornou uma opção de renda para muitos que perderam suas ocupações. Já aqueles que continuam em empregos formais, sentem a necessidade da profissionalização e buscam o ensino online para aumentar seu nível de empregabilidade”, comenta o CEO.
A disseminação do uso da Internet como ferramenta de conhecimento, possibilita que o ensino à distância cresça. Segundo uma pesquisa feita pelo CONECTAi Express, 55% dos entrevistados já fizeram cursos livres online. A comodidade e praticidade do modelo EAD é para ambos os lados, tanto para o estudante como para o professor. Além da renda extra, ser um tutor traz todos os benefícios de ser um autônomo, como ser seu próprio chefe e ter um horário flexível. Mas por outro lado, a profissão requer planejamento, gestão e didática.
Para que o tutor consiga lecionar sem ter dores de cabeça com obstáculos tecnológicos, é interessante contratar uma plataforma especializada. Segundo Rafael, tais empresas auxiliam o profissional em todo aparato operacional. As soluções oferecidas são muitas, desde a criação de espaços de interação como fóruns até modelos diferenciados de aulas. Assim os alunos são amparados por um suporte estruturado, o que favorece uma experiência positiva. Já os educadores contam com funcionalidades que vão desde monitorar o desempenho dos estudantes até personalização do conteúdo.
