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Investidores podem ir para planos privados com a crise

Com medo dos efeitos da crise econômica financeira, o investidor tem aplicado mais nos fundos de previdência privada. Neste ano, o setor já acumula captação recorde de R$ 20 bilhões, segundo a Fenaprev (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). Para Mauro Calil, professor e educador financeiro, em tempos de incertezas, é natural os investidores pensarem mais no futuro.
“Quando as pessoas tomam um susto, passam a pensar com mais parcimônia sobre o futuro. E os fundos de previdência privada devem se beneficiar com isso. Os fundos mais conservadores devem captar ainda mais”, acredita Calil.
Dados da Fenaprevi mostram que a captação recorde foi impulsionada pelo VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres), que cresceu 25,3% no acumulado entre janeiro e agosto de 2008, com R$ 15 bilhões, contra os R$ 12 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

Benefícios livres

Já o volume de contribuições de PGBL (Planos Geradores de Benefício Livre) – produto apontado para quem declara imposto de renda pelo regime completo – apresentou evolução de 6,7% no período, com captação de R$ 2,9 bilhões contra R$ 2,7 bilhões vistos entre janeiro e agosto do ano passado.
Para Calil, embora o temor de uma recessão mundial seja real, o investidor que tem recursos em planos de previdência que aplica em renda variável deveria aumentar o aporte mensal. “A bolsa está barata. O investidor estará comprando ativos com preço de dois anos atrás”, afirmou o professor, lembrando que este tipo de investimento é de longo prazo e o investidor tem que ficar, pelo menos, cinco anos.
“Se não precisar do dinheiro no curto prazo, deixa lá no fundo de previdência até que a bolsa de valores se recupere. Se o investidor se assustou com a queda da bolsa, isso significa que o perfil do investidor não está adequado para o investimento em bolsa. A dica é aumentar a parcela de renda fixa em detrimento da renda variável”, ensinou Calil.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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