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Indústria gráfica registra déficit de 219% no primeiro semestre de 2008

O saldo da balança comercial da indústria gráfica de janeiro a junho de 2008 ficou negativo em US$ 27,14 milhões. O resultado é 219,1% menor que o registrado em igual período de 2007. As exportações cresceram 1,6%, somando US$ 151,30 milhões. Já as importações tiveram aumento de 41,4%, totalizando US$ 178,45 milhões. O principal motivo que vem contribuindo para o quadro é a valorização do Real frente ao dólar. As informações foram divulgadas pela Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), com base nos dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior).
 No tocante às importações, os produtos editoriais (livros e revistas) foram responsáveis por US$ 62,67 milhões, ou 35% do total. Outros segmentos que também contribuíram para o forte incremento das compras no exterior foram cartões impressos (US$ 50,51 milhões), embalagens (US$ 29,71 milhões) e promocionais (US$ 21,99 milhões).
 As embalagens lideraram as exportações no período, com US$ 49,20 milhões (32,5% do total). O segmento de cadernos, que vinha contribuindo muito nos últimos anos para que a indústria gráfica tivesse superávit comercial, perdeu dinamismo. As remessas do produto ao exterior somaram US$ 36,46 milhões. Em terceiro lugar no ranking vem o segmento de cartões impressos, com US$ 24,84 milhões.
Apesar do quadro negativo, o presidente da Abigraf, Alfried Plöger, lembra que as exportações representam menos de 2% das vendas gráficas totais, o que não chega a afetar, de forma muito significativa, o desempenho final do setor.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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