O Brasil continua a ser o campeão mundial de burocracia e isso afeta sensivelmente o crescimento das empresas. É o que revela o International Business Report deste ano –o relatório da pesquisa da Grant Thorton International feita anualmente, em âmbito mundial. Para 64% dos empresários brasileiros ouvidos, tendo sido entrevistados 7.800 executivos em 34 países, a burocracia excessiva é o maior obstáculo ao crescimento das empresas.
Para a maioria dos outros países pesquisados, a falta de mão-de-obra capacitada é o motivo de maior preocupação de 37% das empresas, contra 34% em 2007. Esta é a primeira vez que as empresas se mostram mais preocupadas em encontrar trabalhadores qualificados. Nos últimos cinco anos, desde que o IBR começou a ser feito, a burocracia era sempre citada como o maior obstáculo ao crescimento. Os empresários brasileiros também estão começando a sentir dificuldade para contratar mão-de-obra especializada. Se em 2007 o problema foi citado por 23% dos empresários brasileiros, neste ano o número subiu para 37%.
Os empresários brasileiros deveriam dar peso de um a cinco a cada um dos seis itens apresentados na pesquisa. A burocracia foi a campeã, com 64%. Em segundo lugar, os custos de financiamento (43%), seguidos da falta de capital de giro (37%). A seguir, dificuldade para encontrar mão-de-obra qualificada 37%). A falta de financiamento de longo prazo foi citada por 35% dos entrevistados. E, finalmente, a redução da demanda (24%). Todos os índices subiram em relação à pesquisa feita em 2007, mantendo-se inalterada apenas a redução da demanda. O item custos de financiamento, por exemplo, passou de 36% para 43%. A falta de capital de giro, de 32% para 40%.
Quando foi solicitado aos brasileiros que pontuassem cada tipo de problema ligado à burocracia com impacto direto sobre o crescimento das empresas, em primeiro lugar apareceram as leis trabalhistas, com 33% das respostas. Em seguida, as leis de planejamento urbano, com 21% –o índice mais alto entre todos os países para esta opção. Já as leis ambientais afetaram 11% dos empresários nacionais.
Com relação à burocracia, além do Brasil, outros países citaram este motivo como o maior problema para o crescimento das empresas: Polônia (63%), Tailândia (57%), Grécia (51%) e Itália (50%). Os países menos afetados pela burocracia são: Canadá (9%), Suécia (10%), Grã-Bretanha e Estados Unidos (ambos com 11%).
ZFM
Se a burocracia é o maior obstáculo ao crescimento das empresas nacionais em geral, pode-se imaginar o que ocorre na ZFM (Zona Franca de Manaus) – o local mais fiscalizado do país. A cidade de Manaus é a que tem maior carga burocrática entre as capitais brasileiras. Sem fazer menção às constantes greves que ocorrem entre os servidores públicos da fiscalização federal –um verdadeiro inferno para as empresas.
Fadiga e exercício
Exercícios físicos regulares e de baixa intensidade, como, por exemplo, um passeio sem pressa, podem aumentar os níveis de energia de um indivíduo em 20% e diminuir a fadiga em 65%. É o que descobriu um grupo de pesquisadores da Universidade da Georgia (EUA). De acordo com Tim Puetz, que ajudou a conduzir o estudo, “Acreditamos que exercícios rápidos vão nos livrar do cansaço, especialmente quando já nos sentimos fatigados. No entanto, demonstramos que exercícios regulares podem, de fato, aumentar substancialmente a sensação de energia, particularmente em indivíduos sedentários”. Foram estudadas 36 pessoas que não faziam exercícios físicos regularmente e que diziam estar sempre fatigadas. Essas pessoas foram divididas em três grupos. O primeiro grupo fez 20 minutos de exercícios intensos e moderados, numa bicicleta de exercícios, três vezes por semana durante seis semanas. O segundo grupo fez exercícios similares, mas num ritmo muito mais tranqüilo. O terceiro não fez nenhum exercício físico. Os grupos de exercícios de intensidade baixa e moderada tiveram um aumento de 20% nos níveis de energia em relação ao grupo que
