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Empresas locais garantem prazos

Na contramão do que aponta o mercado da construção civil no Amazonas, onde grande parte das construtoras e incorporadoras de fora atrasa a entrega das chaves de seus empreendimentos, as construtoras locais mostram uma outra realidade, até mesmo antecipando o término das obras oferecidas, para satisfação dos clientes.
A façanha está sendo alcançada pela PW Engenharia, sediada em Manaus, e que está atualmente entre uma das incorporadoras e construtoras líderes no mercado local, já tendo construído cerca de 100 mil metros quadrados (737 apartamentos) desde sua fundação em 2001. Reconhecida, principalmente, pela sua credibilidade, a PW reúne entre seus principais atributos, a agilidade e a pontualidade na entrega de seus empreendimentos, a qualidade nos acabamentos, a eficiência e profissionalismo na execução de seus projetos. A incessante busca pela qualidade de seus empreendimentos em todos os sentidos, traduzidos na satisfação de seus clientes e valorização de seus imóveis, é que fazem da PW Engenharia uma referência no segmento de construção civil de Manaus, do Amazonas e da região Norte.
Em entrevista ao Jornal do Commercio, Petrônio Machado, sócio-diretor da PW Engenharia, disse que o mercado imobiliário está retraído por conta do aumento na oferta, fato que levou o cliente a ter cautela ao adquirir um imóvel. “No momento, há muita oferta no mercado e o comprador fica receoso em adquirir um imóvel, porque não conhece as construtoras, e nós construtores locais ficamos no mesmo nível”, analisou o empresário.
Outro fato que Petrônio Machado ressaltou foi a dificuldade em administrar obras a distância: “São grandes construtoras, com muitas obras, fica difícil administrar de longe, porque são construtoras de fora da cidade de Manaus. Portanto, fica muito difícil fiscalizar a distância”, afirmou Petrônio.
Na análise do engenheiro e sócio-diretor da PW Engenharia, Waldir Geraldo, a questão mais grave reside nas construtoras de fora que não respeitam o patrimônio de afetação, que é um regime especial de garantia da incorporação imobiliária, e que vem sendo usado com maior intensidade pelo mercado das empresas de construção civil. “Construir com o patrimônio de afetação em regime contábil não é obrigatório. O cliente é leigo. Quando vai comprar um imóvel, não sabe nem o que é isso. Ele compra com o sistema antigo, que já permitiu a quebra de outras construtoras. Caso da Encol, que lançou um empreendimento atrás do outro e quem ficou por último herdou o rombo. Aí a construtora faliu e os clientes ficaram com o prejuízo”, lembrou Geraldo.
O excesso de lançamentos no mercado implica na má qualidade dos empreendimentos que as grandes construtoras estão oferecendo. Acabamento de má qualidade, projetos mal feitos, construídos com péssima qualidade de acabamento, redução nas áreas do apartamento de dois dormitórios para 50 m² torna-se difícil morar com conforto. “É desse jeito que estão fazendo os concorrentes, a PW lança os empreendimentos que ela tem condições de construir, ela não lança empreendimento para captar dinheiro no mercado, ela só lança o que tem condições de bancar”, afirmou.

Atrasos dificultam vida dos compradores de imóveis

As construtoras estabelecidas em Manaus estão com suas obras com pequenos atrasos de até seis meses previstos em contrato, ou com atrasos maiores quando ocorre outra incorporação, por exemplo, fato que marcou o Residencial Vista do Sol, localizado no Conjunto Morada do Sol, bairro Adrianópolis, atualmente pertence à incorporadora PDG de São Paulo/SP e construção Senso Engenharia, com entrega prevista para março de 2011, e não foi entregue. A compradora, médica Renata Santana de Souza, adquiriu um apartamento no Residencial Vista do Sol na planta, ou seja, em lançamento depois de várias outras previsões, a nova data está prevista para outubro.
O que mais preocupa e incomoda os compradores é a falta de atenção e de informação aos clientes, que estão insatisfeitos com essa situação. “Não há reuniões, nem comunicados, não há nada, o cliente tem que procurar atendimento da PDG fora, porque eles não têm nenhum escritório aqui em Manaus, só atendimento por telefone com a matriz em São Paulo, fica mais complicado para conseguir alguma informação. O maior problema é a falta de comunicação com a PDG, eles dificultam tudo”, desabafou Renata.
Ela continuou morando com os pais mesmo depois do casamento, planejado durante a escolha de seu apartamento, e hoje está com os presentes de casamento embalados, guardados e perdendo o prazo de garantia, inclusive. “Hoje, moramos na casa da minha mãe para não ter mais despesas, e quando questionamos, a PDG não deu a mínima atenção nem assistência”, reclamou Renata.
Caso semelhante aconteceu com o investidor Alfredo Menezes, que comprou dois apartamentos no Vista do Sol da PDG. Recentemente ele fez uma vistoria nos imóveis e disse acreditar que serão entregues até o fim do ano, mas assim que receber as chaves vai vender as duas unidades porque ficou chateado com a situação. “A realidade é a seguinte, lamentavelmente empresas de fora de Manaus tornam o acesso à obra e às informações muito difíceis. Assim que receber as chaves vou vender para investir na PW. A minha ideia é comprar dois imóveis lá no Sollarium, o novo lançamento da PW em Manaus. É pela forma com que eu sou bem tratado e recebido na PW. Na hora da gente comprar é prometido muita coisa, quando a obra começa até o final cada empresa tem o seu diferencial. Quero dizer que durante a execução da obra a PW me permitiu acompanhar, facilitou o meu processo de moradia, esse imóvel que adquiri por último o Residencial Ville de France, foi pela excelente localização no bairro de Adrianópolis. É minha residência e de lá eu não pretendo mudar. Eu sou um cliente totalmente satisfeito da PW Engenharia”, declarou Alfredo Menezes. A reportagem não conseguiu retorno dos contatos com representantes da PDG e da Senso Engenharia.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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