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Dirigentes da Ciama e Dimpe negam problemas estruturais

A Ciama (Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas), através de seu representante no Dimpe (Distrito Industrial de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Amazonas), contestou as denúncias feitas, nos últimos dias, pelos empresários do condomínio empresarial à imprensa local.
Alguns empresários reclamaram da falta de estrutura física para serviços de internet, segurança e telefonia fixa. O representante na Ciama no complexo, Jorge Franco de Sá, juntamente com o presidente e vice-presidente da Adimpe (Associação do Distrito Industrial de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Amazonas), Schubert Pinto e Valder Alecrim, respectivamente, não reconhecem as reclamações.
Os dirigentes da Adimpe alegam que qualquer divergência deveria ser comunicada à associação, para que fossem averiguadas. “Já que os empresários nos elegeram seus representantes legais, nós deveríamos ter sido procurados. Ficamos sabendo disso através dos jornais”, disse Schubert.
A Adimpe não registrou reclamações e informou que todas as 21 empresas instaladas ou em fase de implantação, receberam “todo o suporte necessário para que elas pudessem desempenhar suas atividades”.
Para o administrador da Ciama no Dimpe, Jorge Franco de Sá, as alegações de ausências de serviços “são infundadas e, mesmo que fossem reais, os empresários não poderiam reclamar daquilo que não estão pagando”. A Ciama comunicou que 59,91% das empresas estão inadimplentes.
O serviço de segurança, inclusive a quantidade de vigilantes, foi acordado pelos concessionários e serve a todos os galpões. A maneira como os seguranças vão trabalhar também foi estabelecida pelos condôminos.
O bairro Tarumã, onde o distrito está localizado, não possui rede de fibra ótica nas proximidades do condomínio empresarial, por isso, foi necessário investimento de R$ 58 mil, para conectar todas as empresas à internet. Este valor foi dividido em três parcelas, entre 26 partes, sendo as 24 empresas, além da Ciama e o Sebrae/AM (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas).
Segundo o gerente comercial da empresa Gotas da Amazônia, Gilson de Brito, a conexão da internet foi colocada há uma semana e era um dos principais empecilhos do local. “Estamos no distrito desde a inauguração e a falta de internet era o que mais atrapalhava, mas não tivemos outros problemas, como os citados pela imprensa”, disse.

Distrito teve custo de R$ 14 milhões

O gestor do Ciama no Distrito Industrial da Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, informou que até dezembro deste ano, o complexo ganhará um centro tecnológico.
Sem oferecer muitos detalhes, devido o projeto estar em fase de conclusão, o gestor disse que o centro terá laboratórios, expositores de produtos e salas para cursos de aperfeiçoamento dos funcionários do Dimpe.
“As empresas poderão mostrar seus produtos dentro do complexo, teremos ainda como qualificar cada vez mais a mão-de-obra existente no Dimpe”, enfatizou Franco de Sá. Ele disse, ainda, que o condomínio possui 100 trabalhadores e até a utilização de todos os galpões, empregará 250 pessoas.

Estrutura do Dimpe

Localizado no quilômetro 7 da Estada do Turismo, zona norte de Manaus, o Dimpe foi concebido pelo governo do Estado, Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), Sebrae/AM, em parceria com uma rede de órgãos ligados ao setor, para abrigar, inicialmente, empresas do polo moveleiro. O distrito foi inaugurado em dezembro de 2008, com investimento de R$ 14 milhões.
O Dimpe funciona nos moldes de um condomínio empresarial com lotes urbanizados, dotados de infra-estrutura completa que inclui central de secagem, unidade de tratamento de resíduos e líquidos, rede de esgoto, sistema de abastecimento de água, terraplenagem, drenagem pluvial e guarita. Trata-se de um complexo industrial com 12 blocos e 24 unidades fabris de 2.500 m².
Atualmente o Dimpe está centrado em projetos que incentivem o desenvolvimento ou o aprimoramento de tecnologias inovadoras nas áreas de madeira-móveis, fito-fármaco e fito-cosméticos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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