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Deficit em transações é recorde no semestre

O saldo negativo nas transações correntes do Brasil com o exterior somou US$ 4 bilhões em junho, valor pouco menor que o registrado um ano antes (US$ 4,4 bilhões) e mais baixo que o projetado pelo Banco Central (US$ 5,4 bilhões) para o mês.
No primeiro semestre, o deficit soma US$ 43,5 bilhões, maior valor para o período desde 1995 e 72% superior ao rombo registrado de janeiro a junho de 2012 (US$ 25,2 bilhões).
Esse número reflete um desempenho fraco da balança comercial, que é influenciado por uma queda nas exportações e por um aumento das importações e também sofre impacto de uma mudança na forma de a Petrobras registrar suas compras de combustível no exterior no ano passado, o que levou parte dessas aquisições a só ser incluída nos dados oficiais em 2013.
Essas transações incluem as trocas comerciais de bens e serviços, como viagens e aluguéis de equipamentos, mais as transferências de renda, como remessa de lucros e pagamento de juros.
Já a conta capital e financeira – que registra a entrada e saída de investimentos no país- ficou positiva em junho em US$ 2,7 bilhões, não sendo suficiente portanto para cobrir o deficit nas transações correntes.
O destaque ficou pela entrada forte de investimento produtivo e de recursos para aplicação em renda fixa, que somaram US$ 7,2 bilhões cada. O fluxo expressivo de investimentos para títulos de renda fixa refletiu a retirada dos impostos sobre investimentos estrangeiros nessas aplicações em 5 de junho. Por outro lado, houve forte saída de recursos que estavam investidos em ações (US$ 3,7 bilhões).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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