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Procura pelo seguro apresenta crescimento

A procura por Seguro Desemprego no Amazonas mantém o alto índice estabelecido em 2012. Nos primeiros seis meses do ano foram 451.404 pedidos para receber o seguro desemprego na Caixa. Número superior ao ocorrido em 2012 quando 447.505 trabalhadores solicitaram o auxílio no primeiro semestre. Os números da Caixa Econômica Federal revelam um crescimento de 0,9% de um ano para o outro, com um acréscimo de 3.899 pedidos.
Em valores o crescimento chega a 9,5%. A Caixa pagou cerca de R$ 343,7 milhões a trabalhadores amazonenses sobre Seguro Desemprego neste ano. No ano passado o valor pago de janeiro a junho foi de R$ 310,8 milhões. O que equivale a um acréscimo de R$ 32,9 milhões nos gastos com trabalhadores que não estão inseridos no mercado de trabalho em 2013.
Os números também revelam que o número de trabalhadores que solicitaram o seguro desemprego cresceu bastante nos 2º trimestre. Entre janeiro e março o número de seguro desempregos pagos pela caixa foi de 132.999. Enquanto apenas no mês de abril esses números já atingiram 111.854 seguros pagos. O que equivale a 84,09% do número de seguros pagos nos outros três meses.
Em maio e junho os números continuaram elevados, com 101.970 e 104.684 seguros respectivamente. Em termos de comparação, junho de 2012 apresentou apenas 44.102 pagamentos. Em valores junho de 2013 registrou R$ 75,9 milhões pagos em seguro-desemprego, contra R$ 33.,5 milhões do mesmo mês de 2012.

Reajuste acima da inflação

O ministro do trabalho, Manoel Dias, já revelou que o reajuste do seguro desemprego deverá ser feito conforme a correção do salário mínimo, calculando-se o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto). A forma já era utilizada anteriormente, no entanto esse ano a correção se deu unicamente de acordo com o INPC, que somou 6,2%. Caso a correção fosse feita pelo padrão proposto o crescimento teria chegado a 9%
A decisão pelo reajuste menor foi tomada de forma unilateral pelo governo e ainda aguarda o aval do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador). O conselho é formado por representantes do governo, trabalhadores e empresários e é responsável pelo seguro-desemprego.
A equipe econômica do governo tem se mostrado preocupada com a ideia apesar da intenção demonstrada pelo ministro Manoel Dias. Uma correção menor do seguro-desemprego ajuda a conter os gastos públicos o que tem sido uma das prioridades do atual governo.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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